Continua após publicidade

Fiocruz: pandemia mantém média de mil vítimas por dia no Brasil

País estabilizou em número alto de infectados e de mortes por covid-19

Por Agência Brasil
28 ago 2020, 10h36

Uma análise da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) sobre o período de 9 a 22 de agosto mostra que a pandemia de covid-19 se manteve estável em um número alto de novos óbitos e infectados. O Boletim Observatório Fiocruz Covid-19 mostra que o país continua a apresentar uma média de mil mortes e 40 mil novos diagnósticos por dia.

+Para receber VEJA Rio em casa, clique aqui

O período analisado pela Fiocruz engloba as semanas epidemiológicas 33 (9 a 15 de agosto) e 34 (16 a 22 de agosto). A estabilização em nível nacional com relação às duas semanas anteriormente analisadas é resultado de fortes flutuações nos indicadores estaduais ao longo destas duas semanas, descreve o boletim.

Roraima foi o único estado com tendência de queda na mortalidade, com média diária de mortes 6% menor que o período de duas semanas anteriormente analisado, e o Rio Grande do Norte foi o único com redução da tendência de incidência da doença, com queda de 7,6% no registro diário de novos casos.

+Rio ultrapassa meta de recuperação fiscal 

Continua após a publicidade

O estudo considera que elevações nas tendências de mortalidade e incidência superiores a 5% representam alerta máximo, enquanto quedas abaixo de -5%, redução. Qualquer variação dentro dessa faixa é considerada estabilidade.

Nenhum estado teve crescimento acima de 5% nas tendências de incidência e mortalidade. Apesar disso, o boletim alerta que Rio de Janeiro e Distrito Federal mostram propensão de aumento no número de casos. No Rio de Janeiro, a tendência de mortalidade cresceu 3,3%, enquanto, no DF, a alta foi de 2,5%. Bahia (2,4%), Goiás (2%) e Rio Grande do Norte (2%) também estão entre os principais aumentos na tendência de mortalidade.

Além de Roraima, as principais quedas na tendência de mortalidade foram no Amapá (-4,8%), Ceará (-4,5%), Sergipe (-4,3%) e Santa Catarina (-3,2%).

O boletim também traz dados sobre disponibilidade de leitos em hospitais, com base no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). Segundo a análise, houve pequenos incrementos na oferta de leitos de UTI Covid-19 para adultos por 10 mil habitantes no Acre, Roraima, Amapá, Tocantins, Rio Grande do Norte, Bahia, Santa Catarina, Goiás e Distrito Federal.

Continua após a publicidade

Tocantins, Santa Catarina e Distrito Federal saíram da zona de alerta crítico em relação à ocupação de leitos e agora estão na zona de alerta intermediário. Há 12 unidades da federação nesse grupo, enquanto 13 estão fora da zona de alerta. Goiás é o único estado na zona de alerta crítica, com ocupação de 87,3% de leitos de UTI.

+STJ determina afastamento do governador do Rio de Janeiro 

Os dados disponibilizados não incluem o estado do Rio de Janeiro, mas apenas sua capital, que está na zona de risco intermediário.

A incidência de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) por 100 mil habitantes foi considerada muito alta para todas as unidades da federação. Destacam-se nesse sentido os estados de Rondônia, Alagoas, São Paulo e Mato Grosso do Sul, além do Distrito Federal, onde a incidência supera 10 casos por 100 mil habitantes.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

a partir de R$ 39,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.