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Fim do Metrô na Superfície revolta a Zona Sul e motiva abaixo-assinado

Integração dos passageiros das estações Botafogo e Antero de Quental será feita através de linhas convencionais a partir deste sábado (27)

Por Da Redação
26 jul 2024, 15h27
ônibus metrô na superfície
Metrô na superfície: serviço que funcionava desde 2002 foi aposentado (./Divulgação)
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Com o fim do serviço de Metrô na Superfície (MNS), nesta sexta (26), a partir de sábado (27), a integração das estações Antero de Quental e Botafogo até a Gávea — passando pelo Humaitá e pelo Jardim Botânico, ou pelo Leblon — passa a ser feita por seis linhas de ônibus convencionais. A medida desagradou os passageiros e motivou um abaixo-assinado virtual nesta semana. A petição, que começou a ser assinada na última segunda (22), pede que estado, município e a MetrôRio “revisem o planejamento que está sendo adotado para o transporte dos usuários até as estações”, citando que a escolha das linhas elencadas para a integração não levou em conta “diversas linhas importantes”. Até o fim da tarde de quinta (25), 208 pessoas haviam assinado o documento, segundo o jornal O Globo.

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Com apenas seis paradas entre Botafogo e Gávea — Cobal do Humaitá, Humaitá, Maria Angélica, Hospital da Lagoa, Jardim Botânico e Baixo Gávea — ou outras três entre as estações Antero de Quental e  Gávea (Bartolomeu Mitre, Alto Leblon e Baixo Leblon), uma das queixas dos usuários do Metrô na Superfície é que o uso de linhas convencionais irá aumentar o tempo do percurso, por ter mais paradas. Entre os passageiros habituais do serviço estão moradores desses bairros, além de estudantes da PUC-Rio, trabalhadores domésticos e pacientes do Hospital Federal da Lagoa e da Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação (ABBR), ambos na Rua Jardim Botânico.

Uma resolução da Secretaria municipal de Transportes (SMTR), publicada no Diário Oficial do Município do último dia 19, detalhou que, com o fim do MNS, a integração dos passageiros das estações Antero de Quental e Botafogo passará a ser feita por meio de seis linhas convencionais: 309 (Alvorada—Central), 538 (Rocinha—Leme), 539 (Rocinha—Leme), 548/Integrada 3 (Metrô de Botafogo—Alvorada), 583 (Cosme Velho—Leblon) e 584 (Cosme Velho—Leblon), a R$ 7,50.

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Em nota ao Globo, a Secretaria estadual de Transporte e Mobilidade Urbana pontua que “o metrô na superfície não faz parte do contrato de concessão do sistema metroviário”, e que sua criação e extinção deve ser conduzida no âmbito municipal. Já a concessionária Metrô Rio informou que a inclusão de novas linhas pode ser futuramente avaliada junto à prefeitura e que vem realizando campanha de comunicação junto aos clientes do serviço, com sinalização e a presença de orientadores nas estações e nos pontos de ônibus.

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