Festival carioca de viola caipira vai do samba ao rock, sem desafinar
Encontro dedicado ao instrumento de dez cordas de aço, sempre tão associado a ambientes rurais, também terá oficinas, bate-papos e feira cultural

A viola caipira, quem diria, tem um endereço cativo na cidade. Pelo sétimo ano, o Centro da Música Carioca Artur da Távola, na Tijuca, recebe o Rio de Violas, festival dedicado ao instrumento de dez cordas, em aço, sempre tão associado a ambientes rurais.
+ Acidentes com patinetes e outros veículos afins sobem 702% em um ano
+ Cagarras: o que ver no novo trecho oceânico da trilha Transcarioca

O evento, que acontece de segunda (28) a 4 de maio, costuma reunir 3 000 pessoas e este ano cresceu em número de dias, diversidade e atrações – incluindo oficinas, bate-papos e feira cultural. “Há uma cena de músicos que tocam o instrumento no Rio. E não só associado à música caipira”, conta Gabi Góes, diretora de produção e integrante do Coletivo Rio de Violas. Segundo Gabi, de uns 20 anos para cá se percebeu o surgimento de uma viola caipira “urbana”, mais versátil e plural.
+ Bate e volta: exposições sobre Ponte Rio-Niterói serão ligadas por van
+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui
Hoje, são muitos violeiros explorando diferentes gêneros musicais, como o forró, o samba, o choro, o jazz, a bossa nova e até mesmo a música erudita e o rock. Não por acaso, estará por lá Jander Ribeiro, violeiro, sim, e também ex-vocalista e guitarrista da banda de punk rock Plebe Rude.