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Faraó dos Bitcoins pode ter que devolver 17 bilhões de reais a ex-clientes

Associação nacional de defesa do consumidor está processando a empresa de Glaidson dos Santos; 2ª Vara Empresarial da Capital ainda não analisou o pedido

Por Da Redação
Atualizado em 3 mar 2022, 18h28 - Publicado em 3 mar 2022, 15h58
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  • Protocolada nesta terça (1º) no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), uma petição da Associação Nacional Centro da Cidadania em Defesa do Consumidor e Trabalhador (Acecont) pode levar o Glaidson dos Santos, “faraó dos bitcoins“, a ter que ressarcir seus ex-clientes. A Acecont pede à Justiça que a G.A.S, empresa de Glaidson, deposite 17 bilhões de reais em nome dos prejudicados. A petição foi distribuída à 2ª Vara Empresarial da Capital, que ainda não analisou o pedido.

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    No documento, ao qual o portal G1 teve acesso, além do depósito bilionário, os autores da ação também pedem que seja responsabilizada no processo a advogada Mônica Lemos, que atua na defesa de Mirelis Zerpa, mulher de Glaidson, atualmente foragida. Ela teria afirmado a ex-clientes do casal que a G.A.S tem dinheiro para quitar as dívidas com eles. Mas, segundo a também advogada Renata Mansur, uma das autoras da ação contra a empresa, os valores que a Justiça conseguiu bloquear até hoje não cobrem os prejuízos.

    “O movimento agora é para que a empresa tenha um meio de pagar os clientes, depositando os valores na 2ª Vara Empresarial”, explicou Renata, acrescentando que o resultado da ação pode “encurtar” o caminho para que os ex-clientes da G.A.S recebam o dinheiro investido. Até agora, segundo a advogada, a empresa alega que não está fazendo os depósitos porque a Justiça bloqueou as contas da G.A.S.

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    O documento atribui a Mônica Lemos “crime contra as relações de consumo“, previsto no Código de Defesa do Consumidor, e também aponta para um suposto crime de favorecimento da advogada. Os autores da ação dizem que Mônica e o marido, Samuel Lemos, eram sócios de Vicente Gadelha (um dos alvos da Operação kryptos) numa empresa que movimentava o dinheiro da G.A.S.

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    O G1 não conseguiu entrar em contato com a advogada Mônica Lemos.

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