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Exposição mostra que a fotografia não é infinita

Histórias e curiosidades sobre o Rio e seus habitantes

Por Lula Branco Martins
Atualizado em 2 jun 2017, 12h39 - Publicado em 18 abr 2015, 01h00

Fotos sem dono, sem informações precisas sobre personagens, locais e datas, formam a essência da mostra O Discreto Silêncio das Cores, assinada por Marcelo Carrera e Tatiana Guinle, com curadoria de Eder Chiodetto, aberta na terça (14) no Centro Cultural Justiça Federal, na Cinelândia. Ela funciona como um protesto contra quem não revela mais nada em papel. Os cliques foram garimpados em baús de famílias tradicionais do Rio e nas feiras de antiguidades, como a da Praça XV. Muitas imagens estão esmaecidas pela ação do tempo, mas a intenção é mesmo esta: mostrar que a fotografia não é infinita, como pode soar à geração Instagram. Algumas fotos nem foram feitas aqui, como a da moça na varanda com flores. Outras têm uma cara mais carioca (mas não há como garantir que o são), a exemplo do banho de mangueira na garotada e dos Fuscas setentistas refletidos no vidro.

10,04 Segundos

Foi o tempo do corredor jamaicano Usain Bolt, em 2014, no Mano a Mano. Seu objetivo é superá-lo no evento deste ano, agora realizado no Jockey Club, neste sábado (18) e no domingo (19). É a terceira edição do desafio, após duas vezes na Praia de Copacabana. Levando-se em conta todos os pódios, olímpicos ou em mundiais, dos atletas que vêm ao Rio desta vez, somam-se 45 medalhas. A pista onde o homem mais veloz do mundo vai se apresentar, uma manta especial para o atletismo, é importada da China. Na Gávea, Bolt terá a vista da estátua do Cristo Redentor, no Corcovado, para inspirar sua performance: as raias dos 100 metros rasos serão montadas perto da boa e velha pista de grama na qual os cavalos disputam, toda semana, os páreos mais chiques da cidade.

Hóspedes exigentes

Tem gente que vai a hotéis, bares, cinemas, não paga nada e ainda recebe 800 reais pelo passeio. O nome da modalidade é cliente oculto, e o Rio, no ranking nacional, com 8 035 desses espiões de luxo, encontra-se atrás apenas de São Paulo. As mulheres formam a maioria do contingente, 63%, e cerca de 40% são pessoas entre 30 e 39 anos. No estado, Niterói e São Gonçalo ficam em segundo e terceiro lugares, respectivamente. A pesquisa é da OnYou, empresa referência no setor, que costuma selecionar para a tarefa quem se mostra detalhista, caprichoso e exigente.

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Vagando às cegas na cidade

No letreiro do trem aparece General Osório, mas a filmagem na verdade deu-se na Estação Estácio do metrô, de madrugada, e os passageiros eram todos figurantes. É cena de Entre Abelhas, de Ian SBF, com Fábio Porchat, quando seu personagem, Bruno, percebe que não está mais enxergando as pessoas. Ele se move muito pela cidade, e, num outro momento, em que pega um táxi na Avenida Almirante Barroso, no Centro, o motorista some e ele se desespera num carro aparentemente sem condutor ­— “efeitos especiais” que, aliás, deram uma trabalheira extra ao diretor de fotografia, Alexandre Ramos. O filme estreia no dia 30.

Metro
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Das calçadas para os móveis de casa

As pedras portuguesas, marca registrada de calçadas de bairros tão distintos como Vila Isabele Copacabana, estão virando artigo de decoração. São suvenires surgidos de uma parceria entre uma grife de roupas e uma loja de decoração. O Rio é fonte de inspiração, das curvas de suas ondas ao ritmo que embala o seu maior festival de música, o rock. Sempre em tons de cinza, as pedras são naturalmente imperfeitas, irregulares, produzidas com o calcário saído de pedreiras do bairro de Vargem Grande e de Niterói. São encontradas nos shoppings Tijuca, da Gávea e no Rio Sul.

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Pedras portuguesas
Pedras portuguesas ()
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