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Executiva carioca auxilia pessoas com transtornos psiquiátricos

Dyene Galantini ministra workshops para a reinserção no mercado de trabalho, com o preparo de currículos, técnicas de entrevista e mentoria

Por Heloiza Gomes
Atualizado em 16 fev 2018, 10h38 - Publicado em 16 fev 2018, 10h38

Há dez anos, a executiva Dyene Galantini se viu às voltas com uma depressão que a impedia até de trabalhar. Ao procurar um médico, passou a tomar antidepressivos e ganhou uma euforia acima do normal. Por fim, um psiquiatra lhe deu o diagnóstico certeiro: transtorno bipolar, cujo principal sintoma é a oscilação de humor. “Foi muito difícil, cheguei a ficar hospitalizada por doze dias e levei cerca de um ano para aceitar a doença. Precisei de dois anos para conseguir me estabilizar”, recorda a diretora adjunta de marketing para a América Latina da empresa de inteligência IHS Markit.

Mesmo após o tratamento, Dyene manteve a doença em segredo. Até que, no início do ano passado, começou a trabalhar como voluntária no Centro Psiquiátrico do Rio de Janeiro. “Uso meus recursos para ajudar nas oficinas de geração de renda, como costura e arte, e vou às empresas para tentar arrumar vagas para pessoas com transtornos mentais”, detalha. “Sou um caso de inclusão, e sei quanto valorizo o meu trabalho, quanto sou comprometida. Uma vez estabilizado, o transtorno mental não limita o indivíduo, que pode ser tão produtivo como qualquer outra pessoa”, diz a executiva, que em seguida deu início ao projeto Vencendo a Mente, cujo primeiro passo foi o lançamento de um livro no qual Dyene conta a sua experiência.

Membro de organizações internacionais como Mental Health Innovation Network e Movement for Global Mental Health, a escritora ainda realiza palestras gratuitas sobre o tema, ministra workshops para a reinserção no mercado de trabalho, com o preparo de currículos, técnicas de entrevista e mentoria, e oferece grupo de apoio virtual através do site https://www.vencendoamente.com.br. “O meu objetivo é combater o estigma em relação à doença mental e mostrar que o paciente pode ter uma vida digna”, finaliza a executiva, premiada como voluntária do ano pela Depression and Bipolar Support Alliance, em Houston, nos Estados Unidos.

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