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Estudante é esfaqueada na saída do colégio Santo Inácio, em Botafogo

Assalto aconteceu pouco depois do meio-dia da última terça (3), e, 24 horas mais tarde, a Polícia Militar passou a cuidar ostensivamente da segurança no local

Por Pedro Tinoco
Atualizado em 5 dez 2016, 11h42 - Publicado em 7 nov 2015, 00h00

Na 3ª série do ensino médio, a jovem estudante de 18 anos atravessa a rua com as amigas, depois de terminada a aula, para comprar algo na papelaria. Então segue por uma aprazível rua do bairro, a arborizada Dona Mariana, quando é interceptada por um assaltante. Agarra a bolsa, meio no susto, e é esfaqueada, à luz do dia, no comecinho da tarde da última terça (3). Foi tudo muito rápido, e o resultado, quinze pontos no antebraço da adolescente, embute um tétrico alívio. É difícil não lembrar do médico Jaime Gold, 56 anos, morto a facadas durante seu passeio de bicicleta na Lagoa, em maio, ou do estudante Alex Schomaker Bastos, 23, assassinado a tiros em janeiro, após uma tentativa de assalto em um ponto de ônibus na Rua General Severiano. Em reação aos três casos citados, assim como em muitos outros de triste recordação, a polícia agiu com dúbia prontidão: instalou, no dia seguinte ao da ocorrência do crime, um aparato de segurança no local, que quase certamente teria evitado o episódio de violência.

Um filme de Steven Spielberg baseado no conto de ficção científica de Philip K. Dick, Minority Report — A Nova Lei (2002) narra a rotina de policiais que, apoiados por seres paranormais, conseguem prender assassinos antes que as mortes provocadas por eles aconteçam. Por aqui, do lado de fora da tela, não dá para adivinhar, mas já seria de grande valia uma atuação mais efetiva das forças de segurança, orientadas por inteligência, estudo sério das estatísticas e atenção às demandas da população.

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