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Além das cinco estreias que agitam os cinemas cariocas, nove peças e três mostras desembarcam no Rio. Aproveite também a última chance de conferir nove espetáculos e sete exposições que se despedem neste fim de semana

Por Louise Peres
Atualizado em 5 dez 2016, 15h20 - Publicado em 26 out 2012, 17h13

CINEMA

PRÉ-ESTREIAS

18 COMIDAS, de Jorge Coira (Espanha, 2010). Vencedora na categoria melhor direção no Festival de Taormina, na Itália, a comédia dramática reúne seis histórias passadas em um mesmo dia. O título refere-se a dezoito encontros à mesa, cafés da manhã, almoços e jantares, e seus desdobramentos na vida dos personagens. Com Luis Tosar, Federico Pérez Rey e Víctor Fábregas (101min). 14 anos. Estação Sesc Ipanema 2, Estação Vivo Gávea 3.

POSSESSÃO, de Ole Bornedal (The Possession, EUA/Canadá, 2012). Terror. Depois de comprar uma antiga caixa, uma jovem (Natasha Calis) descobre que dentro dela habita um espírito do mal. Seus pais, interpretados por Jeffrey Dean Morgan e Kyra Sedgwick, vão se unir para tentar salvá-la de uma maldição (92min). 14 anos. Cinemark Downtown 7.

ESTREIAS

✪ BOCA, de Flavio Frederico (Brasil, 2010). O interesse do diretor está em desvendar a personalidade geniosa do protagonista e fazer um registro da zona do meretrício paulistano entre as décadas de 50 e 60. Embora com uma produção de época corretinha, o rea-lizador jamais alcança o objetivo — seja pelo andamento sonolento da narrativa, seja pelo roteiro que caminha aos tropeços. O foco está no criminoso Hiroito de Moraes Joanides, interpretado por Daniel de Oliveira. Livremente inspirado no livro autobiográfico Boca do Lixo, o drama mostra a ascensão de Hiroito no mundo da bandidagem. Flagra seus negócios escusos com drogas e prostituição, a paixão por uma meretriz (Hermila Guedes), a parceria até então inabalável com o melhor amigo (Milhem Cortaz) e até a “adoção” de um moleque de rua, que lhe servia como fachada de bom moço. Protegido por um delegado, o bandido conseguia brechas para ficar livre das grades. Com um personagem que ganhou notoriedade restrita na história policial, o filme não tem estofo para dar respaldo à sua, digamos, importância. Com Leandra Leal (100min). 18 anos. Estreou em 26/10/2012. Estação Sesc Barra Point 2, Estação Sesc Rio 3, Estação Vivo Gávea 1.

✪✪✪ GONZAGA DE PAI PRA FILHO, de Breno Silveira (Brasil, 2012). Parece inesgotável o talento do diretor Breno Silveira para dar vida a histórias comoventes e genuinamente brasileiras — vide o recente e, infelizmente, pouco visto À Beira do Caminho. Depois do acerto com 2 Filhos de Francisco, o realizador retorna com outra cinebiografia de artistas nacionais, agora centrado na trajetória pessoal e musical de Luiz Gonzaga (1912-1989) e seu filho, Gonzaguinha (1945-1991). Embora as carreiras de ambos sejam um dos carros-chefe, o mote está na relação amarga entre eles. O início se dá com o reencontro em 1980. Gonzagão, já um astro decadente, recebe a contragosto em sua casa em Pernambuco Gonzaguinha, um sucesso nas rádios. Rei do baião, o cantor de Asa Branca relembra, então, as passagens mais marcantes de sua vida. Saído da cidade de Exu enxotado por um coronel, ele desistiu da carreira militar para tentar a sorte como artista no Rio de Janeiro. Entre passado e presente, o roteiro enfoca desde seu primeiro casamento com uma dançarina (papel de Nanda Costa, leia na pág. 112 a entrevista com a atriz) até sua ascensão na música a partir dos anos 40. Em pouco mais de duas horas, o drama promove um passeio por um Brasil nostálgico, envolto em preciosa direção de arte de Cláudio Amaral Peixoto (O Palhaço) e situações afetivas emocionantes. O elenco, encabeçado por Chambinho do Acordeon, que faz Gonzaga dos 27 aos 50 anos, e Julio Andrade, intérprete de Gonzaguinha adulto, dá conta muito bem do recado. Com Luciano Quirino e Silvia Buarque (130min). 12 anos. Estreou em 26/10/2012. Bay Market 2, Box Cinemas São Gonçalo 5 e 6, Cine 10 Sulacap 3, Cinespaço Boulevard 2, Cinemark Botafogo 5, Cinemark Carioca Shopping 1 e 2, Cinemark Downtown 4 e 6, Cinemark Plaza Shopping 3, Cine Santa, Cinesystem Bangu 1 e 4, Cinesystem Ilha Plaza 4, Cinesystem Recreio 1, Cinesystem Via Brasil 2 e 4, Espaço Itaú de Cinema 1, Espaço Rio Design VIP, Estação Vivo Gávea 5, Iguaçu Top 2, Iguatemi 4 e 5, Kinoplex Fashion Mall 1, Kinoplex Grande Rio 5 e 6, Kinoplex Leblon 1, Kinoplex Nova América 3 e 6, Kinoplex Tijuca 1 e 4, Kinoplex West Shopping 3,Leblon 2, Rio Sul 1, Roxy 1, São Luiz 3, UCI New York City Center 3, 17 e 18, UCI Kinoplex NorteShopping 3, 8 e 10, Via Parque 3.

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✪✪✪ 007 OPERAÇÃO SKYFALL, de Sam Mendes (Skyfall, EUA, 2012). O diretor de Beleza Americana (1999) comanda a 23ª aventura do agente James Bond, pela terceira vez interpretado por Daniel Craig. Nesta nova trama, a lealdade do protagonista a M (Judi Dench) é testada. Além disso, 007 precisa rastrear um inimigo que ameaça destruir o MI6, o órgão de inteligência britânico. China e Turquia serviram de locação para a história (143min). 16 anos. Estreou em 26/10/2012. Dublado: Bay Market 1, Box Cinemas São Gonçalo 1, 3 e 8, Cine 10 Sulacap 2, Cinespaço Boulevard 1 e 5, Cinemark Carioca Shopping 4 e 5, Cinesystem Bangu 3, Cinesystem Ilha Plaza 2, Cinesystem Recreio 4, Cinesystem Via Brasil 3 e 5, Espaço Rio Design 2, Iguaçu Top 3, Iguatemi 1 e 3, Kinoplex Nova América 1 e 7, Kinoplex Tijuca 5 e 6, Kinoplex West Shopping 5, Rio Sul 2, UCI New York City Center 4, UCI Kinoplex NorteShopping 4, Via Parque 2. Legendado: Box Cinemas São Gonçalo 1, Cinemark Botafogo 3 e 6, Cinemark Downtown 5 e 8, Cinemark Downtown 12, Cinemark Plaza Shopping 4 e 6, Cinépolis Lagoon 1 e 6, Cinesystem Via Brasil 3, Espaço Itaú de Cinema 6, Kinoplex Fashion Mall 2, Kinoplex Grande Rio 1, Kinoplex Leblon 2 e 4, Leblon 1, Roxy 2, São Luiz 2, UCI New York City Center 4, 5, 6, 8, 12 e 13, UCI Kinoplex NorteShopping 5.

TEATRO

ESTREIAS

DZI CROQUETTES EM BANDÁLIA, de Ciro Barcelos. Um dos cinco remanescentes do grupo que sacudiu o showbiz brasileiro nos anos 70, Barcelos assina o texto e a direção deste musical. Na história, dez jovens atores meio desiludidos decidem viver uma experiência teatral baseada na filosofia do Dzi Croquettes. Para tanto, eles contam com a ajuda de um dos integrantes da formação original — o próprio Barcelos e começam a montar números musicais inspirados na estética do grupo. A trilha inclui composições do autor, mas também passa por Titãs, Mamonas Assassinas e Ira. Outros dois ex-Dzi estão envolvidos com a produção: Bayard Tonelli, no elenco, e Claudio Tovar, responsável pelos figurinos (75min). 16 anos. Teatro do Leblon — Sala Marília Pêra (417 lugares). Rua Conde Bernadotte, 26, Leblon, ☎ 2529-7700. Quinta a sábado, 21h; domingo, 22h30. R$ 80,00. Bilheteria: a partir das 15h (sex. a dom.). Cc: D, M e V. Cd: todos. IC. Estac. (R$ 4,00 a cada meia hora). Até 6 de janeiro. Estreia prometida para sexta (26).

NOSSA CIDADE, de Thornton Wilder (1897-1975), com tradução de Elsie Lessa. Ganhador do Pulitzer, o drama de 1938 mostra situações cotidianas vividas por habitantes de uma pequena cidade. Paola Castilho, Sônia Tinoco, Warley Goulart, Rodrigo Côrtes Turazzi, Diego Araújo e Nelson Yabeta são alguns dos integrantes do elenco de doze atores. Direção de Gilberto Gawronski (80 min). 12 anos. Caixa Cultural — Teatro de Arena (226 lugares). Avenida Almirante Barroso, 25, Centro, ☎ 3980-3815, ? Carioca. → Quarta a domingo, 19h30. R$ 20,00. Bilheteria: a partir das 10h (qua. a dom.). Até 4 de novembro. Estreia prometida para quarta (24).

PLATH, UM MAR SE MOVE EM MEUS OUVIDOS, de Maurício Arruda Mendonça, livremente inspirado na obra da poetisa Sylvia Plath (1932-1963). Os escritos da americana influenciam o texto do premiado dramaturgo, autor de várias peças da Armazém Companhia de Teatro. No drama, Susanna Kruger e Natasha Corbelino dividem o papel da escritora, apresentada em um embate interno entre seus dois lados: o de mãe e esposa dedicadas contra o de artista e criadora. Direção de Ana Lucia Torre (60min). 16 anos. Sala Henrique Roxo — UFRJ (80 lugares). Avenida Venceslau Brás, 71, fundos (Instituto de Psiquiatria da UFRJ), Botafogo, ☎ 2279-4748. Sábado, 21h; domingo, 19h. R$ 30,00. Bilheteria: uma hora antes do espetáculo. Estac. (grátis). Até 16 de dezembro. Estreia prometida para sábado (27).

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RAZÕES PRA SER BONITA, de Neil LaBute. A comédia dramática é a terceira peça da trilogia em que o autor americano discute o tema das aparências as outras duas, A Forma das Coisas e Gorda, já foram montadas no Brasil. Idealizadora da montagem, Ingrid Guimarães vive Steph, uma mulher que fica sabendo que seu namorado, Greg (Gustavo Machado), comentou com um amigo que acha o rosto dela comum. O fato gera uma crise no relacionamento. Melhor amigo de Greg, Leo (Marcelo Faria) namora Carla (Aline Fanju), que enfrenta dificuldades por ser muito bonita. Direção de João Fonseca (100min). 14 anos. Teatro dos Quatro (402 lugares). Rua Marquês de São Vicente, 52 (Shopping da Gávea), 2º piso, Gávea, ☎ 2274-9895. → Sexta e Sábado, 21h; domingo, 20h. R$ 70,00 (sexta e domingo) e R$ 80,00 (sábado). Bilheteria: a partir das 15h (qua. a dom.). IC. Estac. (R$ 6,00 por duas horas). Até 23 de dezembro. Estreia prometida para sexta (26).

A REVISTA DO ANO — O OLIMPO CARIOCA, de Tania Brandão. Três entidades do Olimpo aparecem em cena nesta revista. São elas os deuses Hefaísto (Rogério Freitas) e Dionísio (Alcemar Vieira) e a musa Mulher Labareda (Helga Nemeczyk). Devido a uma crise na Grécia (brincadeira com o período realmente conturbado que o país tem vivido), eles decidem vir para o Rio. A história que se sucede é contada por meio de músicas interpretadas ao vivo e dramatizadas no palco. Outros nove atores completam o elenco. Os músicos são Itamar Assieri (piano), Pedro Mann (baixo), Carlos Cesar Motta (bateria), Nando Duarte (violão), Firmino (percussão), Ricardo Rente e Humberto Araújo (ambos flauta e sax). Direção musical de Marco Pereira e direção de Sérgio Módena (100min). 12 anos. Teatro Clara Nunes (527 lugares). Rua Marquês de São Vicente, 52 (Shopping da Gávea), 3º piso, Gávea, ☎ 2274-9696. Quinta a sábado, 21h; domingo, 19h. R$ 70,00 (quinta e sexta) e R$ 80,00 (sábado e domingo). Bilheteria: a partir das 14h (qui. a dom.). IC. Estac. (R$ 6,00 por duas horas). Até 23 de dezembro. Estreia prometida para quinta (25).

A TEMPESTADE, de William Shakespeare (1564-1616), com tradução de Geraldo Carneiro. Depois de montar Peer Gynt, de Ibsen, em 2006, a prestigiada companhia de teatro de animação PeQuod investe em outro clássico. André Gracindo, Mariana Fausto, Lilliane Xavier, Raquel Botafogo, Gustavo Borges, Marcos Nicolaiewsky, Miguel Araújo e Paulo Gianinni estão no elenco do drama. Eles utilizam vários objetos para contar a história da vingança de Próspero, rei deposto, contra seu irmão. Direção de Miwa Yanagizawa e Miguel Vellinho (90min). 16 anos. Teatro do Jockey (84 lugares). Rua Mario Ribeiro, 410, Gávea, ☎ 3114-1286. → Sexta a domingo, 21h. R$ 20,00. Bilheteria: a partir das 14h (sex. a dom.). Estac. (R$ 4,00 por uma hora, mais R$ 3,00 a fração). Até 16 de dezembro. Estreia prometida para sexta (26).

TUDO BALANÇA PORQUE DEUS DANÇA, de Aline Guimarães e Pedro Kosovski. A própria autora é a única atriz em cena neste monólogo dramático, baseado em seu livro de poemas homônimo. Por “cena” entenda-se uma traineira com capacidade para quarenta pessoas onde acontece o espetáculo. O ponto de encontro para o embarque é a Praça Cacilda Becker, mais conhecida como Quadrado da Urca. Enquanto a embarcação passeia pela Baía de Guanabara, com a plateia a bordo, a personagem de Aline revela suas intenções: simular o fim do mundo e treinar os passageiros para a salvação. Direção de Álamo Facó (80min). Livre. Praça Cacilda Becker Quadrado da Urca (40 lugares). Informações, ☎ 9625-2292 e 8549-1148. Sábado e domingo, 20h. R$ 30,00. Bilheteria: no local, a partir das 18h (sáb. e dom.). Até 25 de novembro. Estreia prometida para sábado (27).

REESTREIA

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AS MULHERES DA RUA 23, de Leandro Bertholini e Raphael Miguel. Integrantes da Cia. de Teatro Autoral, Bertholini e Leo Campos interpretam Catharina e Jovelina, respectivamente. Na comédia, as duas amigas se encontram diariamente no mesmo horário, no local chamado Rua 23, para contar casos e histórias da vida. A ação se passa em meados do século XIX, em um banco de praça ao lado de um poste, um lugar misterioso que aos poucos é desvendado pelas protagonistas ao longo da trama. Direção de Carlos Alexandre (60min). 12 anos. Sesc Tijuca — Teatro 2 (259 lugares). Rua Barão de Mesquita, 539, Tijuca, ☎ 3238-2100. Sexta a domingo, 19h. R$ 16,00. Bilheteria: a partir das 13h (sex. e sáb.); a partir das 15h (dom.). Até 4 de novembro. Reestreia prometida para sexta (26).

ÚNICA APRESENTAÇÃO

ROMEU E JULIETA, de William Shakespeare (1564-1616), com tradução de Onestaldo de Pennaforte. Concebida por Gabriel Villela e com dramaturgia de Cacá Brandão, esta montagem da mítica tragédia, que estreou nos anos 90, tornou-se o maior sucesso da trajetória dos mineiros do Grupo Galpão, tendo sido apresentada até em Londres, no tradicional Shakespeare Globe Theatre. Foi esta a peça escolhida para celebrar os trinta anos do grupo. Eduardo Moreira e Fernanda Vianna vivem os protagonistas. O elenco é completado por Antonio Edson, Beto Franco, Inês Peixoto, Júlio Maciel, Lydia Del Picchia, Paulo André, Rodolfo Vaz e Teuda Bara. Atenção: a apresentação na Arena Jovelina Pérola Negra, na Pavuna, é a única em que há, de fato, um limite máximo de espectadores; as demais são em espaços abertos, por isso a lotação é apenas estimada. Para a sessão na arena serão distribuídas senhas no próprio local, de quarta (24) a sexta (26), das 10h às 17h. Direção de Gabriel Villela (90min). Livre. Arena Jovelina Pérola Negra (600 lugares). Praça Ênio, s/nº, Pavuna. Sexta (26), 19h. Parque de Madureira (2500 lugares). Rua Soares Caldeira, 115, Madureira. Sábado (27), 18h. Monumento aos Pracinhas (4500 lugares). Avenida Infante Dom Henrique, s/nº, Aterro do Flamengo. Domingo (28), 18h. Grátis.

ÚLTIMA SEMANA

✪✪✪✪ A ARTE E A MANEIRA DE ABORDAR SEU CHEFE PARA PEDIR UM AUMENTO, de Georges Perec (1936-1982), com tradução de José Almino. O francês Georges Perec tornou-se conhecido pelo exercício radical de estilo escreveu um livro inteiro sem usar a letra “e” e, em outro, adotou-a como a única vogal permitida. A partir de um árido organograma corporativo, o autor também publicou, em 1968, um texto cuja premissa é (ou parece ser) uma explicação sobre como pedir um aumento ao seu superior. No ano seguinte, criou a versão teatral da obra, que serve de base para o monólogo cômico com Marco Nanini. Portanto, não se trata de um daqueles típicos manuais de conduta, como o título pode sugerir. Dada a situação inicial a decisão de solicitar um incremento no salário , todos os desdobramentos possíveis vão sendo listados pelo personagem. A estrutura do texto, labiríntica e fincada em repetições, demanda um ator de enormes recursos. Aí entra Nanini. Escoltado por projeções de Batman Zavareze e direção enxuta de Guel Arraes, ele esbanja o mais fino humor (60min). 12 anos. Estreou em 7/9/2012. Centro Cultural Correios (200 lugares). Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro, ☎ 2219-5165. Sexta a domingo, 19h. R$ 20,00. Bilheteria: 15h/19h (qua. a dom.). Até domingo (28).

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BESAME MUCHO, de Mário Prata. Esta comédia romântica conta uma história de amor e amizade envolvendo quatro amigos — todos tiveram a vida marcada pelo contexto social, cultural e político das décadas de 60 a 80. Xico, Olga, Tuca e Dina viviam numa cidade do interior paulista. Quando se reencontram, quase vinte anos depois, trocam memórias de infância e adolescência, tempos em que conflitos sexuais e amorosos eram frequentes, e também suas dúvidas e opções da vida adulta, que já se impõem. Com Ana Paula Sant?Anna, Janaina Moura, Leandro Baumgratz e Rafael Sardão. Direção de Roberto Bomtempo (90min). 16 anos. Estreou em 19/10/2012. Sesc Tijuca (259 lugares). Rua Barão de Mesquita, 539, Tijuca, ☎ 3238-2100. Sexta a domingo, 20h. R$ 16,00. Bilheteria: a partir das 13h (sex. e sáb.); a partir das 15h (dom.). Até domingo (28).

✪✪✪ DOIDAS E SANTAS, de Regiana Antonini, inspirada no livro homônimo de Martha Medeiros. A comédia romântica aborda a vida da psicanalista Beatriz (Cissa Guimarães). Após vinte anos, ela decide dar fim ao desgastado casamento com Orlando (Giuseppe Oristânio), sujeito meio machista e pouco afeito a inovações no relacionamento. Adaptado de um livro de crônicas independentes e não de uma história com início, meio e fim, o texto carece um tanto de solidez — a maioria das cenas se assemelha a esquetes isolados, e a questão envolvendo o casal é resolvida de forma um tanto repentina. Apesar disso, as situações vividas pela família da protagonista, com seus inevitáveis conflitos, provocam enorme identificação entre os espectadores — e boas risadas. Com timing de comédia, o elenco se mostra entrosado e inteiramente à vontade. Oristânio se entrega com gosto à personalidade meio abobalhada do marido, enquanto Cissa desenvolve uma personagem mais crível, mas nem por isso menos responsável por boas tiradas. É Josie Antello, no entanto, dividindo-se entre os papéis da filha adolescente Marina, da liberal tia Berenice e da amalucada avó Elda, quem responde pelos momentos mais hilários do espetáculo. Direção de Ernesto Piccolo (95min). 12 anos. Reestreou em 10/8/2012. Teatro Vannucci (450 lugares). Rua Marquês de São Vicente, 52 (Shopping da Gávea), 3º piso, Gávea, ☎ 2239-8545. Sexta e sábado, 21h30; domingo, 20h. R$ 60,00 (sex.), R$ 80,00 (sáb.) e R$ 70,00 (dom.). Bilheteria: a partir das 14h30 (sex. a dom.). IC. Estac. (R$ 6,00 por duas horas). Até domingo (28).

✪✪✪✪ O HOMEM TRAVESSEIRO, de Martin McDonagh. Um dos melhores atores de sua geração, Bruce Gomlevsky acumula aqui os papéis de produtor e diretor da premiada comédia dramática cheia de humor negro, escrita pelo autor inglês e encenada em diversos países. A trama apresenta Katurian (Gomlevsky), escritor que vive em uma nação fictícia onde vigora um regime totalitário. Certo dia, ele é detido para interrogatório por dois detetives (Tonico Pereira e Miguel Thiré) devido à semelhança de seus contos com uma série de bizarros assassinatos de crianças que vêm sendo cometidos na cidade. Da mesma forma, seu irmão mais velho Michal (Ricardo Blat), que sofre de problemas mentais, também é levado para prestar esclarecimentos. Dizer mais do que isso poderia estragar as eventuais surpresas desta ótima montagem. A duração do espetáculo, com suas três horas, pode assustar, mas se justifica em cada minuto, sem que nada pareça gratuito ou excessivo. O primoroso texto, denso mas surpreendentemente fluido, passeia por assuntos tão diversos quanto abuso de poder, intolerância, relações familiares e força da arte, sem perder a coesão — ainda que sejam propostas reflexões mais amplas, tudo está eminentemente a serviço da história que está sendo contada. Em cena o tempo todo, Gomlevsky empreende um tour de force à frente do ótimo elenco (180min). 16 anos. Estreou em 15/9/2012. Casa de Cultura Laura Alvim — Teatro (245 lugares). Avenida Vieira Souto, 176, Ipanema, ☎ 2332-2016. Quinta a domingo, 20h. R$ 40,00. Bilheteria: a partir das 16h (qui. e sex.); a partir das 15h (sáb. e dom.). Até domingo (28).

✪✪ A MORINGA QUEBRADA, UMA COMÉDIA INOXIDÁVEL, adaptação de Gustavo Paso da obra de Heinrich von Kleist (1777-1811), com tradução de Marcelo Backes. Encenada pela primeira vez em 1808, a comédia do autor alemão serve de base para esta montagem da Cia Teatro Epigenia. Na trama, o caso de uma moringa misteriosamente quebrada é levado ao conhecimento do juiz Adão (Claudio Tovar). A dona da cerâmica, Marta Rola (Luciana Fávero), tem certeza de que o culpado é Robério Cacimba (Felipe Miguel), namorado de sua filha, Eva (Bárbara Werlang) — a quem ele flagrou com um homem não identificado na mesma noite em que a moringa se quebrou. Preguiçoso, o juiz pretende se livrar quanto antes do problema, mas esbarra nas cobranças do Conselheiro Magno (Samir Murad) e ainda tem de lidar com o escrivão Luz (Thiago Detofol), que está de olho no seu cargo. Mônica Vilela, Thalita Vaz e Antonio Barboza completam o elenco. Na adaptação, o povoado holandês em que se passa a história original foi transformado em Upa Cavalo, uma cidadezinha fictícia que evoca o Nordeste brasileiro — a bem da verdade, mais pelo sotaque dos personagens do que pelos figurinos e cenografia. O maior problema, entretanto, é o tom exageradamente gritado das atuações, além de um evidente descompasso entre os atores. Ótimo em cena, Tovar responde pelos melhores momentos da encenação. Direção do adaptador (90min). 12 anos. Estreou em 8/9/2012. Theatro Net Rio — Sala Paulo Pontes (90 lugares). Rua Siqueira Campos, 143 (Shopping dos Antiquários), 2º piso, Copacabana, ☎ 2147-8060, ? Siqueira Campos. → Sexta e sábado, 21h30; domingo, 19h. R$ 60,00. Bilheteria: 10h/22h. Cc: D, M e V. Cd: todos. IR. Estac. (no shopping, Rua Figueiredo Magalhães, 598, R$ 10,00 a primeira hora, mais R$ 5,00 a fração). Até domingo (28).

NISE DA SILVEIRA — SENHORA DAS IMAGENS, de Daniel Lobo. Neste drama multimídia, que mescla teatro, música e dança, Mariana Terra representa a psiquiatra Nise da Silveira (1905-1999). Aluna e discípula de Carl Jung (1875-1961), ela revolucionou o tratamento de doentes mentais ao defender a substituição das sessões de eletrochoque por atividades de pintura e modelagem. Com todo o material produzido nos ateliês de Terapêutica Ocupacional, fundou o Museu de Imagens do Inconsciente, no bairro do Engenho de Dentro, no Rio. A coreografia é assinada pela bailarina Ana Botafogo e a trilha sonora é do pianista João Carlos Assis Brasil. Direção do autor (90min). 16 anos. Reestreou em 17/10/2012. Centro Cultural Parque das Ruínas (75 lugares). Rua Murtinho Nobre, 169, Santa Teresa, ☎ 2224-3922. Quarta a domingo, 19h. R$ 10,00. Bilheteria: a partir das 18h (qua. a dom.). Até domingo (28).

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✪✪✪ PINTERESCO, baseado na obra de Harold Pinter (1930-2008), com tradução de Jacqueline Laurence e Ísio Ghelman. Expoente do teatro do absurdo, autor de clássicos como Festa de Aniversário, O Porteiro e Traição, o inglês escreveu também uma série de esquetes. Doze deles, criados entre 1959 e 2006, são reunidos na sofisticada comédia — batizada com o adjetivo usado para definir o estilo dos diálogos do dramaturgo, cheios de pausas, que aqui também se fazem notar. Na boa seleção de pequenas cenas, as mais interessantes são aquelas em que Pinter explora a dificuldade de comunicação, tema caro à sua obra. É o caso de Noite (1969), em que um casal tenta relembrar seu primeiro encontro. Como é de esperar, as situações apresentadas por vezes beiram o surreal, revelando um humor afiado e inteligente. Alice Borges, Leonardo Franco, Marina Vianna e Savio Moll integram o ótimo elenco, com entrosamento valorizado pela direção precisa de Ary Coslov (70min). 14 anos. Estreou em 7/9/2012. Solar de Botafogo (180 lugares). Rua General Polidoro, 180, Botafogo, ☎ 2543-5411. → Sexta e sábado, 21h30; domingo, 20h. R$ 50,00. Bilheteria: 16h/21h (ter. a qui.); a partir das 16h (sex. a dom.). IC. Até domingo (28).

O PRIMO BASÍLIO – O MUSICAL, adaptação de Francisca Braga da obra de Eça de Queiroz (1845-1900). Sucesso em São Paulo, onde estreou em 2009, o musical inspirado na obra do escritor português finalmente chega ao Rio. A história gira em torno do triângulo amoroso envolvendo Luiza (Ligia Paula Machado), seu primo Basílio (Luiz Araújo) e o marido dela, Jorge (Frederico Silveira). Os onze atores são acompanhados por Daniel Farina Moreno (violão), João Paulo Pardal (violão), Otávio Colella (violino), Jonatan Motta (violino), Thais Ribeiro (piano) e Renan Cacossi (flauta). Clássicos da bossa nova compõem a maior parte do repertório, mas há espaço para MPB, valsa, samba de breque e tango. As sessões são diárias: vão até domingo (28), com exceção de quinta (25). Direção de Dan Rosseto e direção musical de Dyonísio Moreno (165min). 12 anos. Estreou em 18/10/2012. Espaço Tom Jobim (600 lugares). Rua Jardim Botânico, 1008, Jardim Botânico, ☎ 2274-7012. Segunda (22) a quarta (24), sexta (26) e sábado (27), 20h30; domingo (21 e 28), 19h30. R$ 80,00. Bilheteria: a partir das 14h (qui. a dom.). IC. Estac. grátis. Até domingo (28).

OS TRABALHADORES DO MAR, adaptação de Diego Molina do romance de Victor Hugo (1802-1885). Terceiro espetáculo da Alfândega 88, o drama leva ao palco a história escrita pelo autor francês. Ambientada na ilha de Guernsey, minúsculo pedaço de terra no Canal da Mancha, onde o escritor de fato viveu, a história apresenta o introspectivo e solitário Gilliat em sua empreitada para conquistar a moça mais cobiçada da região. Danielle Martins de Farias, Denise Pimenta, Edson Cardoso, Felipe Habib, Fernando Lopes Lima, Leonardo Hinckel, Mariana Guimarães, Pâmela Côto e Peter Boos integram o elenco. As sessões são diárias, terminando na segunda (22). Direção do adaptador (100min). 12 anos. Estreou em 17/10/2012. Teatro Serrador (350 lugares). Rua Senador Dantas, 13, Cinelândia, ☎ 2220-5033, ? Cinelândia. Domingo (21) e segunda (22), 19h. R$ 20,00. Bilheteria: 11h/19h. Até segunda (22).

EXPOSIÇÕES

ESTREIAS

ATLÂNTICO CONTEMPORÂNEO. Em sua quinta edição, o evento reúne dezessete galerias do Shopping Cassino Atlântico e contempla artistas de variadas técnicas, nacionalidades e gerações. Na Athena Contemporânea, Vanda Klabin faz a curadoria de Manobras Poéticas, coletiva com nove autores que tem como tema a água. Já o carioca Smael, egresso do grafite, exibe oito telas e uma obra interativa na Galeria Inox. Completam o rol de espaços expositivos Athena Galeria de Arte, Canvas, Colecionador Contemporâneo, Espaço Eliana Benchimol, H. Rocha, Marcia Barrozo do Amaral, Maurício Pontual, Movimento, Neyde Leone, Patrícia Costa, Sylvia Mutran, TeC, Tramas, TNT e VG. Atenção: cada local tem seus dias e horários de funcionamento, de modo que convém informar-se por telefone. Shopping Cassino Atlântico. Avenida Atlântica, 4240, Copacabana, ☎ 2521-9940. Segunda a sexta, 12h às 19h; sábado, 12h às 17h. Até 16 de novembro. A partir de sexta (26). https://www.shoppingcassinoatlantico.com.br.

IMPRESSIONISMO – PARIS E A MODERNIDADE. Depois de levar 320?000 pessoas ao CCBB de São Paulo, a exposição chega ao Rio, onde promete repetir o sucesso. Pinçadas do acervo do Museu d?Orsay, em Paris, 85 pinturas compõem o acervo da mostra, na qual se incluem alguns dos expoentes do movimento, como Claude Monet, Edouard Manet, Paul Gauguin, Vincent Van Gogh, Paul Cézanne e Edgar Degas. A exemplo do que ocorreu na capital paulista, aqui também serão feitas as chamadas viradas, em que o centro cultural ficará aberto durante a madrugada. A primeira é já neste fim de semana: das 9h sábado (27) até as 21h de domingo (28), a exposição não terá interrupção. Centro Cultural Banco do Brasil. Rua Primeiro de Março, 66, Centro, ☎ 3808-2020. → Terça a domingo, 9h às 21h. Grátis. Até 13 de janeiro. A partir de terça (23).

RENATO VELASCO. Com curadoria de Mauro Trindade, a individual Ponto em Movimento reúne nove obras que têm em comum o barbante como matéria-prima. Além dos trabalhos exibidos dentro da galeria do Parque das Ruínas, Velasco apresenta uma instalação feita com 10 quilômetros de barbante preto e branco, que envolve todo o espaço externo do local. Parque das Ruínas. Rua Murtinho Nobre, 169, Santa Teresa, ☎ 2215-0621. Terça a domingo, 8h às 18h. Grátis. Até 25 de novembro. A partir de terça (23).

ÚLTIMA SEMANA

✪✪✪ BRÍGIDA BALTAR. Extraído da ópera Carmen, de Bizet, o verso O Amor do Pássaro Rebelde batiza a atração. Em um dos vídeos exibidos, Brígida recria os saraus promovidos pela cantora lírica Gabriella Besanzoni (1888-1962) em seu casarão no Parque Lage, onde ocorre a mostra. Outros três trabalhos similares, inseridos em caixas de madeira que parecem bocas de cena, apresentam a ária Habanera entoada pela meio-soprano Carla Odorizzi. Em imagens que beiram o surrealismo, filmadas nas dependências do parque, Odorizzi se mistura a híbridos de seres humanos e bichos. Completam o acervo duas esculturas: um lustre pendurado a uma distância mínima do chão, como se estivesse caindo, e uma maquete da mansão local. Escola de Artes Visuais do Parque Lage ? Cavalariças. Rua Jardim Botânico, 414, Jardim Botânico, ☎ 3257-1800. 10h às 17h. Grátis. Até domingo (28). https://www.eavparquelage.rj.gov.br.

✪✪✪ ESPELHO DA ARTE – A ATRIZ E SEU TEMPO. Com curadoria do ator e artista plástico Ivan Izzo, a mostra celebra os cinquenta anos de carreira de Regina Duarte. A rica exposição se espraia por sete ambientes, cinco deles correspondendo a cada uma das décadas da trajetória da artista. Arrumados como cômodos de uma casa, eles exibem características específicas das épocas em questão. A ideia é curiosa: os porta-retratos do quarto, por exemplo, emolduram fotos de Regina e sua família, enquanto ao lado da vitrola repousam discos de trilhas de novelas, e aparelhos de TV exibem cenas com a homenageada. Trabalhos antológicos, como sua encarnação da Viúva Porcina em Roque Santeiro (1985), estão presentes. Há ainda recintos voltados para desempenhos da atriz no teatro e no cinema. Os visitantes encontram cerca de 2?000 fotos, mais de oito horas de vídeo, entre entrevistas e passagens marcantes, além de figurinos e objetos pessoais. Centro Cultural Correios. Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro, ☎ 2253-1580. → Terça a domingo, 12h às 19h. Grátis. Até domingo (28). https://www.correios.com.br.

✪✪✪✪ FIO CONDUTOR. Dezessete artistas integram a coletiva. A ideia de linha contínua perpassa todas as obras, às vezes temperada por humor, como em Weaver, da argentina Liliana Porter, em que uma senhorinha tricota a lã de um novelo gigante. Em meio a trabalhos em diversas técnicas, destacam-se nomes como Carlos Vergara, Waltercio Caldas, Vik Muniz e Anna Bella Geiger. R$ 4?000,00 a R$ 40?000,00. Graphos: Brasil. Rua Siqueira Campos, 143 (Shopping dos Antiquários), 2º piso, Copacabana, ☎ 2256-3268, ? Siqueira Campos. Segunda a sexta, 11h às 19h; sábado, 11h às 18h. Grátis. Até sexta (26).

✪✪✪ FRANZ MANATA E SAULO LAUDARES. Duas instalações que apenas evocam a ideia de música e som estão entre as obras mais interessantes apresentadas pela dupla de Belo Horizonte. Nem Me Diga exibe um microfone sobre um pedestal, do qual saem vários metros de fios que se espalham pelo chão ? curiosamente, não é possível distinguir a outra ponta dos cabos. Dancing é ao mesmo tempo um objeto e uma instalação: a palavra que dá nome à obra é desenhada em neon e pendurada na parede de uma sala vazia, sugerindo uma pista de dança sem música. Uma seleção de gravuras, fotografias, trabalhos em técnica mista e objetos completa o acervo. Curadoria de Fernando Cocchiarale. Galeria Laura Alvim. Avenida Vieira Souto, 176, Ipanema, ☎ 2332-2017. Terça a domingo, 13h às 21h. Grátis. Até domingo (28).

✪✪✪ GIL70. Gilberto Gil é homenageado pela passagem de seus 70 anos. Vinte e cinco artistas plásticos, poetas, videomakers, músicos, cineastas, programadores visuais e designers apresentam 21 trabalhos, entre pintura, grafite, vídeo, fotografia, escultura, poesia visual e instalação, inspirados em canções do compositor ou dedicados a ele. Comparecem nomes como Arnaldo Antunes, Antonio Dias, Lula Buarque de Hollanda, Raul Mourão, Omar Salomão, Caetano Veloso, Andrucha Waddington e Luiz Zerbini. Como era de esperar de um artista cujo apreço pela eletrônica é notório, há uma série de instalações tecnológicas, muitas delas interativas ? caso de Corações a Mil (2012), de Adriana Calcanhotto, em que um coração numa tela vai se estilhaçando a cada passo que o observador dá em sua direção. A exposição conta ainda com displays nos quais o visitante pode escutar setenta de suas mais conhecidas canções. Vídeos, áudios e uma linha do tempo contam a história do artista baiano. Centro Cultural Correios. Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro, ☎ 2253-1580. → Terça a domingo, 12h às 19h. Grátis. Até domingo (28). https://www.correios.com.br.

✪✪✪ OLHAR TÁTIL – NOVOS SENTIDOS DA FOTOGRAFIA CONTEMPORÂNEA. Doze autores participam da mostra, que reúne 21 ampliações em grandes formatos, sem unidade temática aparente. Paisagens, retratos e instantâneos têm em comum a proposta de desafiar a percepção visual. Os autores são André Sheik, Bruno Veiga, Henrique Koifman, Ivani Pedrosa, Leonardo Aversa, Marcos Bonisson, Nadam Guerra, Paulo Sérgio Nascimento, Renato Velasco, Ricardo Fasanello, Teresa Salgado e Zeka Araújo. Curadoria de Mauro Trindade. Centro Cultural Justiça Federal ? Gabinete de Fotografia. Avenida Rio Branco, 241, Centro, ☎ 3261-2550, Cinelândia, ? Cinelândia. Terça a domingo, 12h às 19h. Grátis. Até domingo (28).

6B – DESENHO CONTEMPORÂNEO BRASILEIRO. Quarenta e sete artistas, entre eles Manfredo de Souzanetto, Hilton Berredo, Gianguido Bonfanti, Milton Machado, André Dahmer, Roberto Magalhães, Daniel Senise, Fausto Fawcett e Julia Debasse, estão reunidos nesta coletiva. Como sugere o nome, são destacados apenas desenhos, feitos em papel, madeira, tela e outros suportes. A técnica é abordada em uma acepção ampla: há obras que incorporam elementos de fotografia, vídeo e instalação. Curadoria de Mauro Trindade. Centro Cultural Justiça Federal. Avenida Rio Branco, 241, Centro, ☎ 3261-2550, Cinelândia, ? Cinelândia. Terça a domingo, 12h às 19h. Grátis. Até domingo (28).

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