Estrangeira afirma ter sido vítima de estupro coletivo em boate na Lapa
Caso é investigado pela Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam). Vítima de 25 anos estava na boate Portal Club
Uma jovem estrangeira, de 25 anos, relatou no início desta semana à Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Assembleia Legislativa do RJ (Alerj) que foi vítima de estupro coletivo. A Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) agora investiga o caso, que ocorreu dentro de uma boate na Lapa, no último domingo (31).
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A estudante chegou ao Brasil em janeiro e pretendia ficar por um ano no país para aprender a falar português. O pesadelo teria começado quando ela conheceu um rapaz na boate Portal Club e aceitou ir com ele para o “dark room” (quarto escuro), espaço mais reservado do local. Lá, ela acabou sendo violentada por vários homens. Ela destacou que os suspeitos provavelmente são amigos do rapaz, que ela já tinha conhecido anteriormente.
No momento da violência, ela chegou a perder a consciência. A jovem acredita que alguma substância foi colocada na sua bebida. A festa era open bar, ou seja, com bebida liberada. Quando recuperou a consciência, ela buscou sua amiga para contar a situação. A vítima ainda relatou o ocorrido para funcionários, incluindo seguranças da boate, que teriam tentado convencê-la a não fazer a denúncia.
A estudante, no entanto, registrou a ocorrência e foi levada em seguida ao Instituto Médico Legal (IML) para exame de corpo de delito. Os planos da jovem de seguir para a Bahia nesta segunda (1º) mudaram, e agora ela pretende voltar ao seu país de origem.
A Polícia Civil disse que está realizando diligências para encontrar imagens de câmeras de segurança e outros elementos que auxiliem na identificação dos suspeitos. Já a Portal Club disse que repudia veementemente o crime e que nunca irá apoiar qualquer tipo de intolerância, opressão ou violência contra mulher. Segundo a boate, a vítima foi acolhida no local e as imagens do circuito de câmeras do estabelecimentos serão fornecidas à polícia.
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