Continua após publicidade

Escola que ensina balé no Rio pode fechar por falta de patrocínio

Das 20 unidades de antes, sobraram apenas a sede, no centro do Rio, e poucos espaços em algumas comunidades

Por Agência Brasil Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
5 jun 2017, 15h53
Escola de balé com cunho social sofre grave crise financeira (Dançando para Não Dançar/Divulgação)
Continua após publicidade

Após 25 anos de dedicação à inclusão social de crianças carentes do Rio de Janeiro por meio do balé, o projeto Dançando para Não Dançar corre o risco de fechar as portas a qualquer momento. Com a perda do patrocínio da Petrobras Distribuidora, encerrado em maio, depois de 19 anos de apoio, a iniciativa, que já atendeu mais de 1,5 mil crianças, atualmente enfrenta dificuldades para manter as aulas para 180 alunos.

Das 20 unidades, sobraram a sede, no centro do Rio, e poucos espaços em algumas comunidades. Dos quase 30 funcionários, ficaram menos de dez. Por falta de profissionais, as parcerias com creches e escolas localizadas em comunidades pobres do estado foram suspensas.

O patrocínio de R$ 30 por criança cobria as aulas e ainda equipe disciplinar, desde dentista, psicólogo, fonoaudiólogo, nutricionista ao pessoal administrativo, além das apresentações de fim de ano.

Idealizadora e coordenadora do projeto, a bailarina Thereza Aguilar iniciou uma campanha online para, pelo menos, conseguir pagar as contas e os salários dos professores, cerca de R$ 10 mil por mês.

Continua após a publicidade

“A arte é um grande mecanismo de transformação social, é através dela, da educação, que conseguimos mudar algo. Quero que essas crianças tenham mais informações para termos um Brasil melhor”, disse. “Não vou me acomodar e não vou baixar a cabeça, nem que eu tenha que recomeçar do início, dando aula sozinha como fazia antes”, afirmou Thereza.

História iniciada em 1994

Desde 1994, bailarinos de diferentes favelas cariocas já passaram pelo projeto, pelo menos 20 mil crianças e adolescentes descobriram o balé como forma de expressão e superação. Tereza perdeu a conta dos vários talentos que hoje fazem parte de grandes companhias de dança internacionais.

Continua após a publicidade

A bailarina Ingrid Silva começou na escola aos 8 anos, no Morro da Mangueira, zona norte da cidade, onde morava. Agora, em Nova York (EUA), integra a companhia de balé do Harlem. Em sua página no Facebook – https://www.facebook.com/ingrisilvaartist/ – ,ela faz um apelo para que pessoas façam doações ao projeto.

“É um trabalho de formiguinha, mas ele transformou muita coisa, pois o sofrimento social neste país é muito grande. Do que eu vejo aqui, meu trabalho é pequeno, mas tem tido grandes resultados”, completou a fundadora do programa.

As informações para doações podem ser acessadas no site da escola https://www.dpnd.org/ ou pela página no Facebook do projeto.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

a partir de 39,96/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.