Epidemia de dengue: Rio registra dois mil casos da doença em 24 horas
Cidade atingiu o total de 56.928 casos de dengue neste sábado (9); bairro com maior número de registros é Campo Grande, na Zona Oeste, com 11.558
O município do Rio de Janeiro atingiu o total de 56.928 casos de dengue neste sábado (9). O número representa um aumento de mais de 2 mil casos em 24 horas. Nessa sexta (8), os casos somavam 54.906. Conforme o Painel Dengue, da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), em 2023, foram contabilizados 22.739 casos, e no ano anterior, 4.675. Ainda de acordo com o Painel da SMS, até agora, o ano com maior número de casos foi 2012, quando alcançou 130.310.
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O bairro com maior número de registros este ano é Campo Grande, na Zona Oeste, com 11.558; seguido da região que abrange Penha, Ramos e Ilha do Governador, que soma 6.568; e de Madureira e Irajá, com 6.501. Todos esses na Zona Norte.
Na quinta (7), o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, confirmou mais duas mortes na capital causadas pela doença. Eram duas mulheres, uma de 71 anos e a outra de 24, subindo para quatro o total de mortos por dengue na capital.
Segundo o secretário, o calor e chuva criam ambiente propício para a proliferação do mosquito. “De cada três pessoas que têm dengue no município do Rio de Janeiro, em duas delas a gente consegue identificar o foco dentro do próprio domicílio do paciente”, disse ele neste sábado (9), durante visita a um polo de atendimento da prefeitura do Rio.
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Soranz destacou que a população deve adotar alguns cuidados para evitar a proliferação do mosquito transmissor. “Os meses de maior incidência são abril e maio, então, a gente tem uma tendência do crescimento do número de casos de dengue na cidade do Rio. Por isso, a gente reforça o alerta a todo carioca a se empenhar na eliminação do foco do mosquito Aedes aegypti. No comércio, todos os governos, muito importante nas residências, dez minutos por semana para eliminar o foco do mosquito”, informou à Agência Brasil.
O Painel Dengue nas Favelas, publicado no site do Voz das Comunidades, informa, com base em dados atualizados nessa sexta (8) pela prefeitura, a ocorrência de 4.174 casos em comunidades do Rio de Janeiro, com uma morte no Conjunto de Favelas da Maré, na Zona Norte. O Conjunto de Favelas do Alemão tinha o maior número (2.032), seguido da Rocinha (690), Maré (327), Gardênia Azul (250), Acari (237), Manguinhos (159), Cidade de Deus (151), Mangueira (130), Vidigal (86), Vila Kennedy (68) e Jacarezinho (44).
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De acordo com dados da Secretaria de Estado de Saúde, atualizados na sexta (8), o território fluminense tinha 107.833 casos prováveis com 3.136 internações e 26 mortes pela doença. A capital é a que concentra o maior número de casos, seguida de Volta Redonda (5.406) e Resende (4.086), os dois municípios no sul fluminense.