Empresas não se dispõem a cuidar de estátua de Drummond
A Fundação Parques e Jardins lançou chamamento público com a intenção de selecionar uma entidade disposta a adotar a escultura
Um dos monumentos mais queridos da cidade — e, paradoxalmente, bastante maltratado —, a estátua de Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), na Praia de Copacabana, sofreu um ataque diferente: o desprezo. Em 11 de dezembro último, a Fundação Parques e Jardins lançou chamamento público com a intenção de selecionar uma empresa disposta a adotar a escultura. Até agora, nenhuma se prontificou a arcar com a manutenção e a limpeza do poeta de bronze, tarefa assumida entre 2008 e 2016 pela fabricante de lentes focais Varilux. Em seus quinze anos de existência, a obra inspirada em foto histórica de Rogério Reis foi modelo de incontáveis cliques de turistas e curiosos, mas também teve seus óculos furtados onze vezes.
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