Quem é o empresário preso na Barra por suspeita de tráfico de cocaína

Morador do condomínio Ilha Pura, Carlos Eduardo Ferreira dos Santos é o principal suspeito de articular o tráfico de 300 quilos da droga

Por Da Redação
30 jun 2025, 17h51
Tráfico internacional: Carlos Eduardo Ferreira dos Santos é o principal suspeito de contrabandiar 300 quilos de cocaína.
Tráfico internacional: Carlos Eduardo Ferreira dos Santos é o principal suspeito de contrabandiar 300 quilos de cocaína. (Divulgação/Polícia Federal)
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O empresário Carlos Eduardo Ferreira dos Santos, de 44 anos, foi preso pela Polícia Federal como o principal suspeito de articular o tráfico de 300 quilos de cocaína. Durante uma operação, a PF encontrou a carga escondida em um contêiner partiria do Porto do Rio ao Porto de Antuérpia, na Bélgica.

De acordo com a Delegacia de Repressão a Entorpecentes, Carlos Eduardo teria intermediado, organizado e escondido a cocaína e ácido bórico em meio a uma carga de sal marinho. O ácido bórico é um insumo químico usado em várias etapas do refino da cocaína.

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Para a Polícia Federal, “os elementos reunidos reforçam o vínculo do preso com organizações transnacionais voltadas ao tráfico de drogas em larga escala, com atuação sofisticada e uso da logística portuária”.

Morador do condomínio na Barra da Tijuca onde os atletas das Olimpíadas Rio-2016 estiveram hospedados, ele era investigado por aplicar golpes  de contra e venda de automóveis. Com 13 anotações criminais por estelionato e apropriação indébita, responde a 4 inquéritos: dois casos em delegacias de São Gonçalo, na Região Metropolitana, e mais dois em Duque de Caxias e Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

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Segundo as investigações da operação Mare Salis da PF, Carlos Eduardo se aliou a uma facção criminosa e é considerado como o principal suspeito pela carga apreendida em julho de 2024. A prisão ocorreu em 11 de junho por tráfico internacional de drogas.

Em um dos casos anteriores, é investigado de negociar a troca de um Hyundai Creta para receber um Gol e um Sandero. O acordo havia sido firmado com um amigo de infância e representava R$ 90 mil. No entanto, dias após a firmação, o amigo de Carlos Eduardo foi avisado de que o veículo na verdade havia sido alugado. Ao buscar contato, para resolver o problema, foi avisado de que o amigo se mudara para Minas Gerais e que resolveria “o problema”.

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Já em 2022, a Polícia Civil investigou o prejuízo de R$ 250 000,00 que uma revendedora teve depois de vender onze carros para Carlos Eduardo. Segundo o inquérito, ele eventualmente parou de pagar as parcelas e carnês acertados. De acordo com relatos, o investigado bloqueria os vendedores quando tentavam cobrar as parcelas dos financiamentos.

Apesar das investigações de estelionato, Carlos Eduardo se colocava como empresário do ramo de transportes e desde 2011 fundou três empresas na área. Uma delas, sediada no Caju, na Zona Portuária, revelou ser apenas um prédio abandonado.

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