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Documentário retrata o grafite nas favelas cariocas

Histórias e curiosidades sobre o Rio e seus habitantes

Por Heloiza Gomes
Atualizado em 2 jun 2017, 12h18 - Publicado em 25 dez 2015, 00h00

Favela Colorida

O cineasta londrino Doug Clayton desenvolveu uma afinidade peculiar com os morros cariocas. Passou os últimos dez anos mergulhado no universo do grafite nas favelas, a ponto de se tornar ele próprio um artista de rua, deixando sua marca pelos muros da cidade. Tudo isso para fazer o documentário Comendo Tinta, em fase de finalização. Com depoimentos de artistas, antropólogos e personalidades cariocas, a produção traça um amplo retrato dessa manifestação cultural. “Na última década, a cidade e a cena do grafite mudaram muito. A pacificação e as obras para a Olimpíada criaram um outro ambiente urbano”, diz. “Com o filme, passei a ter uma visão das favelas diferente do estereótipo mostrado em Cidade de Deus e Tropa de Elite. São lugares cheios de vida, com pessoas felizes e muita cor”, avalia.

Arquitetura à carioca

Com cinquenta anos de carreira, o arquiteto Luiz Eduardo Indio da Costa acaba de lançar o livro Indio da Costa — Ar como Arquitetura (Tix Editora). A publicação, bilíngue, reúne as principais obras do autor nos últimos dez anos. Há descrições detalhadas, croquis e fotos de projetos que mudaram a paisagem da cidade, como o Orla Rio, que vai do Leme ao Pontal. “Dizem que, para se sentir realizado, é preciso plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro. Eu acrescentaria: construir uma casa. Tudo isso se refere à ideia de deixar um legado; nesse sentido, acredito que o livro vai além. Publicar uma obra sobre o próprio trabalho permite o compartilhamento com quem comunga os mesmos interesses e inquietações”, afirma.

Livro “Indio da Costa — Ar como Arquitetura” (Tix Editora)

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A volta do dragão

Um dos símbolos da cultura praiana do Rio, o picolé Dragão Chinês está de volta. Depois de ter sido comprada por uma dupla de empresários cariocas, a marca de sorvetes nascida nas areias de Copacabana na década de 80 passou por uma espécie de rejuvenescimento e se reposicionou com novas parcerias. Entretanto, conservou sua principal característica: as receitas à base de frutas. Blueberry, amora, framboesa, morango e abacaxi com hortelã são algumas das novas versões disponíveis em lojas, cantinas, clubes e eventos corporativos da cidade. Com uma média de 15 000 unidades vendidas a cada mês, a marca pode ser encontrada em dezoito pontos da cidade. E a novidade tem tudo para tornar-se a grande estrela do verão. Os saudosistas do antigo sorvete já estão comemorando.

Dragão Chinês
Dragão Chinês ()

11 ninhos…

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…de livros estão espalhados pelo Rio. São pequenas estantes em formato de casa de passarinho, onde qualquer pessoa pode pegar e deixar exemplares. O projeto, idealizado pela Satrápia, agência carioca para benfeitorias das cidades, completa um ano no início de 2016 e é um sucesso tão grande que já chegou a Fortaleza. Para comemorar, a empresa, em parceria com a Natura e o grupo Benfeitoria, planeja arrecadar 30 000 reais, em esquema de financiamento coletivo, para a instalação de ninhos em dez comunidades pacificadas. Quem quiser colaborar poderá contribuir até 15 de fevereiro pelo site https://beta.benfeitoria.com/ninhodelivro.

Adeus ano velho!

O réveillon em Copacabana, produzido pela Riotur, chega a sua trigésima edição neste ano. Estima-se que 2 milhões de pessoas compareçam à festa. Mas nem sempre foi assim. O hábito de festejar a virada em Copacabana vem dos anos 1950, quando praticantes de religiões afro-­brasileiras se reuniam para saudar Iemanjá. Vestidos de branco, tocavam atabaques e lançavam suas oferendas ao mar. Logo, pessoas de outras crenças começaram a assistir às cerimônias. O Hotel Meridien (atual Windsor Atlântica) viu ali uma oportunidade e, em 1977, promoveu sua primeira cascata de fogos, que, durante anos, foi a principal atração. Até que, em 1986, a prefeitura assumiu a organização da festa.

Réveillon Praia de Copacabana
Réveillon Praia de Copacabana ()
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