Desenvolvedor de games cria liga intercolegial de jogos digitais

Iniciativa de Victor Prado tornou-se o embrião para outro projeto inovador: a gamificação do conteúdo escolar

Por Heloiza Gomes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 23 mar 2018, 14h00 - Publicado em 23 mar 2018, 14h00
“Passamos por uma crise educacional seriíssima. O nosso modelo de ensino tem mais de 200 anos” (Selmy Yassuda/Divulgação)
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Há três anos, o desenvolvedor de games Victor Prado fundou a própria empresa, a For Games, e, logo em seguida, criou um torneio intercolegial de jogos digitais, que neste ano acontecerá de abril a novembro. A competição acabou sendo o embrião para outro projeto inovador: a gamificação do conteúdo escolar. “Passamos por uma crise educacional seriíssima. O nosso modelo de ensino tem mais de 200 anos, e a mentalidade dos alunos, hoje, é muito diferente”, acredita Prado, que lançou, um ano atrás, a oficina Iniciação à Gamificação, dada gratuitamente a professores da rede pública de ensino do Rio. “Não há envolvimento de tecnologia, não estou falando necessariamente de games eletrônicos. Pode ser de tabuleiro, RPG, tanto faz. O importante é usar as três características de qualquer jogo — objetivo, feedback e voluntariedade — e estimular os alunos a buscar mais conhecimentos para solucionar os desafios propostos nele”, explica.

As primeiras oficinas foram ministradas na Escola Estadual Chico Anysio, no Andaraí, onde todo o conteúdo de história está sendo passado por meio de jogos em três turmas do colégio. “Os estudantes estão mais concentrados e pedem até mais desafios para levar para casa. Ou seja, estão fazendo deveres, de que não costumavam gostar, sem perceber”, conta Prado, que, no último dia 14, deu a oficina a mais de 100 docentes, na Escola de Formação do Professor Carioca Paulo Freire, no Centro. “O impacto é muito positivo. O aluno tem a chance de brilhar e se socializar”, afirma. O desenvolvedor, de 26 anos, ainda mantém outro projeto, o E-base, que fica dentro da sede do Espaço Viva Rio no Morro do Cantagalo. “Lá, os jovens podem aprender a ganhar dinheiro como desenvolvedores de jogos eletrônicos ou atletas profissionais de games. Vou ao local três vezes na semana, mas ele fica aberto, para jogar, trocar ideias, enfim… É só aparecer.”

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