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“Ninguém me deu ouviu”, diz mãe de Edson Davi 6 meses após sumiço em praia

Polícia tem afogamento como única linha de investigação possível, mas família contratou investigador que descarta hipótese após ouvir 17 pessoas

Por Da Redação
4 jul 2024, 15h07

Seis meses depois do desaparecimento de Edson Davi Silva Almeida, então com 6 anos, a família, a polícia e os bombeiros seguem sem respostas. O menino sumiu na Praia da Barra no dia 4 de janeiro. Para a Delegacia de Descoberta de Paradeiros, a única linha de investigação restante é que criança se afogou depois de passar o dia circulando na área próxima à barraca onde trabalhava o pai, Edson. Já a família contratou uma investigação particular, pois não acredita nesta tese. Após todo este tempo de buscas, os bombeiros não encontraram o corpo do menino.

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“Hoje eu não quero falar como eu sobrevivi o luto de um filho vivo, porque é nisso que eu acredito. Que o meu filho está vivo!“, disse ao G1 Marize Araújo, que reclama que a polícia não lhe deu ouvidos. Não me conformo com essa investigação sem solução, não me conformo com o descaso com a vida de uma criança de apenas 7 anos de idade”, acrescentou.

A polícia se baseia na análise de imagens de câmeras de segurança distribuídas ao longo de em um perímetro de 2km do local do desaparecimento, o Posto Quatro: nenhuma indica que o menino saiu da praia. Também foram feitos sobreevoo e o uso de uma câmera termográfica. Segundo os investigadores, outras hipóteses foram descartadas porque não foram encontrados indícios de que elas se comprovariam. A investigação policial segue na Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA).

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“Nunca houve suspeita de sequestro, pois tecnicamente, pela análise das imagens, ele não saiu da praia. As testemunhas, por sua vez, o colocam indo em direção ao mar, pedindo prancha para ir para a água. A visibilidade dos banhistas à água estava restrita”, explicou a delegada Elen Souto, responsável pelas investigações da DDPA, ao G1. Depoimentos colhidos pelos agentes indicam que o próprio pai da criança e um funcionário da barraca viram o menino na água ou na beira do mar na tarde em que ele desapareceu.

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Mas um relatório foi preparado pelo investigador particular, e o advogado que representa a família, João Tancredo, quer anexar o documento no inquérito policial. Ao portal G1, o investigador Raul Ábacus contou ter ouvido 17 pessoas para produzir o documento. A investigação, segundo ele, descartou a hipótese de afogamento, já que todas as testemunhas teriam falado que não viram o menino perto do mar. A família diz que o garoto tinha medo de entrar no mar. A polícia, entretanto, obteve um vídeo onde, segundo investigadores, o menino aparece perto da água no dia do desaparecimento.

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