Covid-19: Rio tem 46 casos confirmados da nova variante, todos leves

Todos os pacientes que testaram positivo tomaram vacina; segundo secretário municipal de Saúde, imunizante disponível nos postos é capaz de combater a XFG

Por Da Redação
Atualizado em 17 jul 2025, 13h38 - Publicado em 17 jul 2025, 13h37
Close up of science technician in ppe suit using a pipette with a microtiter plate and a petri dish working in laboratory. Team examining virus evolution for vaccine development against covid19
Fiocruz identificou 46 pessoas com nova variante da Covid-19 em análise (Freepik/Divulgação)
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Quarenta e seus casos da XFG, nova variante da Covid-19, foram identificados no Rio de Janeiro. As amostras foram analisadas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) na estratégia de vigilância estabelecida em parceria com a Secretaria municipal de Saúde (SMS) da capital. Os casos correspondem a 62% dos 74 genomas analisados de pacientes diagnosticados com o vírus entre os dias 1 e 8 deste mês.

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Os casos foram identificados como leves: nenhum deles necessitou internação, nem levou a óbito. Segundo o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, o bom resultado é fruto de uma cobertura vacinal eficiente no município. Todas as pessoas que testaram positivo para a nova variante tomaram vacina contra a Covid-19.

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“Os sintomas da XFG são os mesmos das demais variantes, sem alteração. Em vacinados, como foram esses casos, ficaram presentes por um período de 5 a 7 dias, e foram bastante leve, de baixa gravidade. Essa amostragem mostra que já correspondem à quase totalidade dos casos dos positivos para Covid-19 na cidade neste momento, um indicativo de transmissão local, e não de casos importados”, afirmou Soranz ao GLOBO.

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Desde a última sexta-feira, pessoas com mais de 60 anos já podem se vacinar. A partir de agosto, portadores de comorbidades também devem estar aptos. Por enquanto, os postos de saúde do município dispõe do imunizante contra a variante JN.1. De acordo com o secretário, a XFG está classificada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) desde junho como “variante sob monitoramento” e que a vacina atual é capaz de cobrir casos mais evoluídos.

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“A vacina é a principal responsável para não ter sintomas com gravidade e nem internação. Hoje, temos no município um panorama confortável, justamente por ter uma cobertura vacinal altíssima, com 98% da população com 1ª e 2ª dose. Claro que é importante o reforço feito a cada ano, assim como ocorre com a da gripe. Para Covid-19, já tivemos a bivalente, XBB e, agora, JN.1. Todas as vacinas protegem”, garantiu Soranz.

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