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Covid-19: pesquisa mapeia subnotificação de casos no Rio

Estudo feito com 1 000 pessoas a partir de formulários on-line vai ajudar a implementar ações efetivas no combate à pandemia

Por Redação VEJA RIO com Agência Brasil
19 Maio 2020, 11h13
A imagem mostra a representação do vírus da Covid-19, em ilustração
Corticoide: medicamento pode ajudar na redução no índice de mortalidade da doença em casos mais graves (Daniel Roberts/Pixabay/Divulgação)
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Uma pesquisa está mapeando os casos não notificados da Covid-19 no estado do Rio. Os dados são colhidos por meio de um formulário on-line, disponível para a população preencher.

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O trabalho é coordenado pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação, em parceria com a Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro e conta com a participação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

A subsecretária de Ensino Superior, Pesquisa e Inovação, Maria Isabel de Castro Souza, que também é professora da Uerj, explica que a ferramenta vai gerar dados geoposicionados da população, o que permitirá cruzar as informações entre o percentual de casos notificados e subnotificados da covid-19.

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“O questionário visa demonstrar o que não está aparecendo nos registros oficiais. Vários trabalhos realizados até o momento indicam que existe um percentual da população que não está sendo testado, pessoas expostas de várias formas à doença e que se apresentam assintomáticas, muitas das vezes em ambientes contaminados”.

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Após a análise dos dados obtidos, Maria Isabel destaca que será possível implementar ações efetivas no combate à pandemia, como a criação de novos leitos para internação de acordo com os locais que apresentam mais casos subnotificados e o reforço da necessidade de isolamento em comunidades mais afetadas.

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O pesquisador Fernando Sanches, do Departamento de Segurança e Saúde do Trabalhador da Uerj, explica que o preenchimento é voluntário e vai contribuir para a análise nacional sobre a pandemia.

“Os grupos de pesquisa pegam esse dado e fazem um cruzamento com os dados oficiais. Com isso, o estado vai conseguir ver mesmo aqueles que ainda não foram notificados, ou por falta de teste ou por demanda muito grande dos laboratórios. Tem pessoal o suficiente para fazer a análise dos testes? Pode estar demorando para sair o resultado. Quando você disponibiliza o formulário para a população ajudar nesse monitoramento, facilita e mais pra frente vamos ter a avaliação desse impacto”.

Ele cita também o formulário do Conselho Federal de Enfermagem, para monitorar a situação da doença entre os trabalhadores da área, que deve ser preenchido apenas por enfermeiros. Os dados coletados estão disponíveis no site Observatório da Enfermagem.

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