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Como vai funcionar contratação emergencial de laboratório após escândalo

Segunda colocada na licitação que apontou o PCS Lab Saleme vencedor de pregão será convocada a assumir o contrato; empresa não confirma se fará o serviço

Por Da Redação
16 out 2024, 13h09
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PCS Saleme: laboratório fechado era responsável por fazer 73 mil análises clínicas e de anatomia patológica todo mês. (Fernando Frazão/Agência Brasil)
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O governo do estado do Rio vai realizar uma contratação emergencial, sem licitação, para a convocar uma empresa que possa assumir o contrato originalmente assinado com o PCS Lab Saleme. A empresa terá que fazer as análises clínicas que estavam a cargo do laboratório fechado por ter sido responsável por erros em dois exames – que culminaram na infecção por HIV de seis pessoas que estavam na fila do transplante e receberam órgãos dos doadores infectados -, até que uma nova licitação seja realizada. Segundo o contrato firmado em 2023, a PCS Lab Saleme era responsável por fazer 73 mil análises clínicas e de anatomia patológica todo mês.

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Segundo o RJ TV2, da Rede Globo, que teve acesso a um documento interno da Fundação Saúde, a segunda colocada na licitação que apontou a PCS Lab Saleme como vencedora do certame será convocada para assumir o contrato suspenso. “Encaminho para que seja convocado com a máxima urgência, na ordem de classificação, os demais licitantes do pregão”, dizia o
documento, enviado pela diretoria administrativa financeira da Fundação Saúde. A segunda colocada no pregão de 2023 foi a empresa Rocha e Fonseca Diagnósticos Laboratoriais Limitada. A equipe do RJ2 procurou a empresa Rocha e Fonseca Diagnósticos para saber se eles vão assumir o serviço, mas o laboratório não quis se pronunciar.

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O processo de licitação que terminou em 2023 teve início em setembro de 2020. Ainda segundo a TV Globo, inicialmente, o contrato foi orçado em R$ 11,1 milhões. Depois, o contrato ficou mais barato: R$ 7,3 milhões. Em setembro do ano passado, ninguém participou da disputa. Na sequência, o valor foi revisado para R$ 15,5 milhões. Menos de um mês depois, o PCS Saleme ofereceu R$ 9,8 milhões, um desconto de 37,01%, que acabou sendo a melhor das propostas. Em fevereiro, só três meses depois da assinatura do contrato, veio um aditivo. O PCS passou a atender mais duas unidades, recebendo mais R$ 1,6 milhão.

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