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Concessionária que administra o Maracanã demite 75% dos funcionários

Consórcio afirma que está se adaptando para a entrega do estádio para o comitê organizador da Olimpíada

Por Agência Brasil
Atualizado em 5 dez 2016, 11h34 - Publicado em 5 jan 2016, 17h48

O Consórcio Maracanã, que administra o complexo esportivo do Maracanã, demitiu nesta segunda-feira (4) 75% de seus funcionários. De acordo com a concessionária, o objetivo das demissões é se adaptar à cessão da arena para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos deste ano. No complexo, serão realizadas as cerimônias de abertura e encerramento, além de jogos de futebol e vôlei.

Segundo o Consórcio Maracanã, cujo principal sócio é a Odebrecht, as instalações serão cedidas ao Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 por até nove meses. A concessionária afirma, em nota divulgada à imprensa, que seus serviços de manutenção e a visita de turistas ao estádio estão mantidas, através de funcionários terceirizados.

De acordo com a nota, o Consórcio “vem realizando esforços contínuos para reduzir os custos fixos, minimizar os prejuízos operacionais e se adequar aos impactos da alteração unilateral do contrato de concessão e aos períodos de interrupção da operação, como na Copa do Mundo (2014) e Olimpíadas (2016)”.

A concessionária diz ainda que segue negociando com o governo estadual para reequilibrar o contrato de concessão, com o objetivo de assinar, posteriormente, um aditivo que redefina o escopo e o cronograma de novas obras.

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Em maio de 2013, o Consórcio Maracanã venceu a licitação para administrar o complexo por 35 anos. A empresa ofereceu R$ 181,5 milhões pela gestão do complexo, a serem pagos em 33 parcelas. O valor foi R$ 26,4 milhões a mais que o oferecido pelo concorrente.

A Secretaria da Casa Civil do Estado do Rio de Janeiro informou hoje (5), por meio da assessoria de imprensa, que “o aditivo do contrato ainda não foi finalizado”.

Procurado pela Agência Brasil, o Comitê Rio 2016 esclareceu que a arena do Maracanã será cedida para os jogos até setembro, quando se encerrará a Paralimpíada. “Será uma cessão por um período determinado”, informou a assessoria de imprensa. Acrescentou que o comitê não vai se pronunciar sobre qualquer assunto que envolva o Maracanã, porque o equipamento pertence ao governo fluminense e está cedido ao consórcio.

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