Como funciona a motofaixa na autoestrada Lagoa-Barra, novidade no trânsito
Esquema, em caráter experimental, tem como objetivo reduzir acidentes com motos e melhorar o fluxo; velocidade máxima no trecho, que tem 2Km, é de 60Km/h
Os motociclistas que circulam pela Lagoa-Barra ganharam, nesta segunda (19) uma via preferencial, embora não obrigatória. É a primeira motofaixa da cidade, implantada em São Conrado em caráter experimental, na pista sentido Lagoa da Autoestrada Engenheiro Fernando Mac Dowell, com o objetivo de melhorar o trânsito e reduzir acidentes de trânsito. Cerca de 600 motocicletas circulam por hora ali, o que corresponde a 20% do fluxo, e 44% das vítimas de acidentes no trecho são motociclistas e passageiros de motos. Câmeras da prefeitura do Rio mostram que 41,9% das motocicletas se envolvem em situações perigosas ao mudar de faixa e circular pelo acostamento ou entre os carros.
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A motofaixa tem 2 km de extensão, delimitados por sinalização em azul, entre as 2 pistas de rolamento atuais – começa 80 metros após a Rua Princesa Diana de Gales e vai até 40 metros antes do Viaduto Mestre Manoel. Os motociclistas podem usá-la quando o tráfego estiver congestionado. Nesse corredor, no entanto, eles deverão andar a até 60 km/h, e não a 80 km/h, como permitido nas outras pistas. Por causa disso, os radares foram calibrados para medir a velocidade em cada ponto. Demais veículos poderão passar sobre a motofaixa para mudar de faixa de trânsito.
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A autoestrada foi escolhida como primeiro local por causa da alta quantidade de acidentes e maior facilidade de controle operacional, já que a base da CET-Rio fica a apenas 2,5 km e porque a via possui faixas mais largas, cuja pavimentação foi recentemente recuperada.
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