Com direito a Boi Tolo, abertura não oficial do Carnaval lota Centro do Rio

Mais de trinta blocos deram a largada na folia de rua no Rio, que não contou com infraestrutura da prefeitura; liga divulgou carta com reivindicações

Por Redação VEJA RIO SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 8 jan 2024, 15h28 - Publicado em 8 jan 2024, 15h28

boi-tolo — Boi Tolo: trajeto do concorrido cortejo é decidido na hora (Tata Barreto/Riotur)

Mais de trinta blocos deram a largada na folia de rua no Rio, na Abertura Não Oficial do Carnaval, que aconteceu neste domingo (7). A maioria saiu no Centro, em lugares como a Praça XV, a Praça Mauá e a Saúde, com direito ao sempre aguardado (e lendário) cortejo do Boi Tolo, que não tem trajeto pré-definido.

Vem Cá, Minha Flor, Mulheres Rodadas, Que Pena, Amor, Bloco do Zeca e Caramuela foram outros que fizeram parte da festa. Os blocos não autorizados não contam com a infraestrutura que a prefeitura oferece aos blocos, com segurança, banheiros químicos, limpeza após o desfile, agentes de trânsito, atendimento médico e ilhas de hidratação, novidade anunciada para este ano.

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Houve acúmulo de lixo e cheiro forte de urina em algumas ruas. No entanto, em alguns pontos do entorno havia viaturas da polícia militar. Na última quinta (4), os perfis da Desliga dos Blocos e do Boi Tolo divulgaram a Carta Coletiva dos Blocos Livres, exigindo infraestrutura para todos os blocos da cidade e fazendo outras reivindicações.

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A prefeitura recebeu um recorde de pedidos de blocos para desfilar em 2024: foram 698. Mas somente 453 foram autorizados, três a menos que no ano passado. O Carnaval dos cortejos oficiais começa no próximo fim de semana, com oito blocos.

Com um público de mais de cinco milhões de pessoas, em 2023, os blocos movimentaram mais de um bilhão de reais. O Carnaval ao todo movimentou 4,5 bilhões de reais, sendo o evento mais importante para a cidade.

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