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Cinemas de rua do Rio ganham novo fôlego após incentivos públicos

Foram reabertos CineCarioca Nova Brasília, no Alemão; Cine Santa e Ponto Cine, em Guadalupe; em breve, voltam a funcionar salas na Penha em Laranjeiras

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
18 jul 2024, 16h41
cine-santa
Cine Santa: espaço reabriu modernizado (Filipe Aguiar/Divulgação)
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A Secretaria de Cultura, por meio da RioFilme, vem investindo nas salas de cinema de rua da cidade. Foram injetados 3,5 milhões de reais até agora, por meio dos editais Viva o Cinema de Rua I e II, dentro do programa de fomento Pró-Carioca Audiovisual, com recursos da Lei Paulo Gustavo.

As salas, sobretudo as da Zona Norte, são espaço de grande impacto nos bairros onde estão situadas, região que historicamente recebe menos investimento em cultura.

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CineCarioca-Nova-Brasíilia
CineCarioca Nova Brasilia: primeiro cinema em uma favela do Rio, espaço reabriu em maio (Eduardo Marques - RioFilme/Divulgação)

O primeiro a ser reaberto foi o CineCarioca Nova Brasília, no Complexo do Alemão, na Zona Norte, no dia 25 de maio. O aporte dos cofres municipais foi de 250 000 reais. Para o segundo semestre, está previsto o investimento de 650 000 reais, para a substituição do projetor por um modelo 4k, além de um novo equipamento de som.

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Inaugurado em 2010, o cinema foi reaberto pela prefeitura em outubro de 2021, depois de ter sido fechado na gestão anterior. Há quatro anos, o local recebe um subsídio mensal da RioFilme, atualmente de 34 000 reais, permitindo que a sala pratique preços sociais: o ingresso sai a 5 reais. De 2021 até os dias atuais, foram investidos 900 000 reais no equipamento.

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Ponto Cine
Ponto Cine: sala em Guadalupe foi reaberta após quatro anos (Secretaria de Cultura do Rio/Divulgação)

Pouco depois, no dia 27 de maio, foi a vez do Ponto Cine, em Guadalupe, também na Zona Norte. Fundado em 2006, ele estava fechado havia quatro anos. Agora administrado pela produtora Subúrbio Real, o cinema recebeu 500 000 reais para a sua manutenção, por meio do edital Viva o Cinema de Rua.

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Em 7 de junho, o Cine Santa, em Santa Teresa, foi reaberto. O investimento da Prefeitura, com recursos da Lei Paulo Gustavo, foi de 700 000.

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O espaço teve ampliação de sua acessibilidade, com a instalação de rampas, banheiros adaptados, iluminação e sinalização especial, além de poltronas mais largas e confortáveis, além de algumas com acessibilidade e braços que levantam, ideal para espectadores com mobilidade reduzida. Medidas adicionais de segurança também foram criadas.

A sala de exibição recebeu tecnologia de última geração, projeção a laser e novas caixas acústicas, prometendo mais qualidade de imagem e som. Além disso, a bomboniere foi expandida em 200%, oferecendo uma variedade maior de doces e salgados preparados por produtores locais.

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O café do cinema também passou por ampliação, com a instalação de equipamentos profissionais e a inclusão de um cardápio de itens especiais preparados por um barista especialmente contratado. 

Os próximos a abrir as portas são o Cine Carioca Penha e o novo Cine José Wilker, em Laranjeiras. O primeiro, fechado desde 2006, reabre totalmente modernizado, com duas salas, 280 lugares, novos equipamentos de som, projeção, mobiliário e climatização, poltronas em couro, projetor DCI, ar-condicionado, pintura geral nova, carpete, geladeira expositiva, toda a parte elétrica, blindex, teto, banheiros, carro escalador (para PCDs) e elevador modernizado.

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A previsão inicial de reinauguração era para o dia 28 de junho, mas a data precisou ser adiada. De acordo com a GW Cinemas, responsável pela gestão do lugar, falta apenas a certificação do Corpo de Bombeiros para que ele volte a funcionar.

O José Wilker, por sua vez, inaugura em agosto, com duas salas de exibição para 66 espectadores cada. O equipamento está sendo construído no sexto edifício do Casas Casadas, conjunto arquitetônico que, hoje, abriga a RioFilme, além de um centro de estudos e pesquisas da PUC-Rio, e que, em breve, receberá um ponto da Universidade de Oxford, da Inglaterra. 

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O projeto prevê um espaço totalmente novo e modernizado, com investimentos na troca de toda a parte elétrica, hidráulica, serviços de climatização e acústica, instalação de sistema de prevenção de incêndio, modernização tecnológica, adequações de acessibilidade, com instalação de rede wi-fi, reforma e construção de instalações sanitárias, entre outras melhorias, como bilhetagem e totem eletrônico, iluminação externa, reforma do jardim e da fachada.

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O CineCarioca José Wilker recebeu 2,3 milhões de reais em recursos para a reforma, provenientes da Lei Paulo Gustavo.

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