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Das Diretas Já às ameaças de despejo, história do Grupo Estação vira livro

Autor é Marcelo Mendes, um dos sócios-fundadores da rede, que assina "Eu que amava tanto o cinema", a ser publicado pela Cobogó

Por Da Redação
23 fev 2022, 14h30

Criado em meio à euforia das Diretas Já, do primeiro Rock in Rio, da abertura do Circo Voador e de outros acontecimentos marcantes da cultura da cidade, o Grupo Estação vai ter sua história contada em livro. Das três pequenas salas abertas em 1985 na Rua Voluntários da Pátria, em Botafogo, ao complexo que hoje reúne quatro endereços, incluindo Ipanema e Gávea – um deles, vizinho ao primeiro, ameaçado de despejo -, não falta o que contar. Ainda mais a Marcelo Mendes, um dos sócios-fundadores da rede, que assina “Eu que amava tanto o cinema”, a ser publicado pela Cobogó.

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Segundo Marcelo, o Estação surgiu da ideia de cinco amigos, que se reuniam aos sábados no Cineclube Macunaíma e decidiram levar adiante sua paixão, abrindo, mesmo sem dinheiro, seu próprio cineclube. Inaugurado como Coper Botafogo, no mesmo ano o espaço ganhou o nome que o imortalizou na cidade. O que nasceu de forma despretensiosa se transformou em rede de cinemas, distribuidora de filmes e editora, entre outras tantas coisas. Ao longo de mais de 30 anos, em salas que se espalharam pelo Rio e diversas cidades, gerações de cinéfilos se formaram e mais de 20 milhões de pessoas assistiram a filmes de vários países.

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Em novembro de 2021, em meio à batalha pela permanência do Estação Net Rio – ameaçado de despejo pelo Grupo Severiano Ribeiro (GSR), que alega a falta de pagamento dos aluguéis desde março de 2020, quando começou a pandemia -, foi anunciado o tombamento das salas pela prefeitura. Foram dois decretos municipais. O primeiro inscrevendo três complexos de salas do Estação (Botafogo, Rio e Ipanema) no Cadastro dos Negócios Tradicionais e Notáveis, que preservaria a atividade dos imóveis como cinemas. O outro tomba provisoriamente o imóvel do Estação Net Rio (Antigo Cine Star) considerando “o valor arquitetônico e cultural dos edifícios, representantes da arquitetura de linguagem Art-Déco”.

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