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Cinco programas imperdíveis para o fim de semana

Confira a seleção especial de VEJA RIO para deixar seu fim de semana ainda mais animado

Por Da Redação
Atualizado em 2 jun 2017, 13h08 - Publicado em 14 Maio 2014, 16h21

Desde a primeira edição, em 2002, no Jockey Club, o festival tornou-se um evento concorrido no calendário da diversão carioca. Após um intervalo de dois anos, está de volta à cidade – agora na Marina da Glória. A necessidade de um espaço amplo explica-se pelas dimensões da atração principal: uma tela de 325 metros quadrados, resistente a chuvas e ventanias. A partir de quinta (15), e até 1º de junho, será projetado um filme por dia, exceto nas segundas-feiras. Festas e apresentações musicais ao vivo garantem a animação noite adentro após cada sessão. A seleção cinematográfica traz duas pré-estreias, o documentário Storm Surfers, sobre dois caçadores de ondas gigantes, na abertura, e o nacional O Lobo Atrás da Porta, com exibição prevista para o dia 22. No restante da lista sobram clássicos para todos os gostos. A formosa Jennifer Beals cresce no telão em Flashdance (1983), na sexta (16), enquanto Malcolm McDowell comete suas maldades no sábado (17), em Laranja Mecânica (1971), de Stanley Kubrick. Três episódios da saga Guerra nas Estrelas, O Poderoso Chefão 2 e o blockbuster O Homem de Ferro 3 são outros dos títulos escolhidos. Depois dos créditos finais, a vez é da música. Na quinta (15), Rodrigo Santos, baixista do Barão Vermelho, comanda o trio Os Lenhadores, ao lado de Fernando Magalhães (guitarra) e Kadu Menezes (bateria), com repertório de rock dos anos 80. No dia seguinte entra em cena a festa Modinha!, com samba, funk e outros gêneros dançantes nos pickups. A agenda na Marina inclui outras baladas e artistas de peso, como a cantora Céu (dia 29) e os integrantes do grupo escocês The Jesus and Mary Chain (dia 27).

Marina da Glória. Avenida Infante Dom Henrique, s/nº, Glória. Quinta (15) a sábado (17), a partir das 19h30; domingo (18), a partir das 18h. R$ 40,00 (sex. e sáb. R$ 50,00). Bilheteria: (ter. e qua. 19h; dom. 17h; fecha seg.). Até 1º de junho.

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Juntas no palco desde 1989, Ana Barroso e Monica Biel não economizam: usam música, figurinos coloridos, bonecos e outros objetos cênicos na montagem de espetáculos encantadores. Não à toa, dividiram, em 2013, o prêmio especial Zilka Sallaberry, concedido pelo conjunto da obra – já colecionam treze espetáculos destinados às crianças. Em cartaz no Theatro Laura Alvim, elas voltam a encarnar as palhaças Lasanha (Ana) e Ravioli (Monica), agora transformadas em apresentadoras do programa de rádio do título. O cenário reproduz um estúdio, com mesa de som, microfones e telefones antigos. Entre chiados característicos, as duas figuras de nariz vermelho inconfundível fazem piadas com patrocinadores, têm conversas amalucadas com os ouvintes e improvisam um bocado, arrancando risadas. Amparadas por efeitos de som e luz, também “transmitem” suas versões para as tradicionais fábulas Os Três Porquinhos, A Roupa Nova do Rei e João sem Medo. Nesses momentos, o bom uso de recursos variados, de fantoches a projeção de imagens, dá sabor especial às histórias narradas e deleita os pequenos espectadores. Direção das atrizes (50min). Rec. a partir de 3 anos. Estreou em 5/4/2014.

Teatro Laura Alvim (245 lugares). Avenida Vieira Souto, 176, Ipanema, ☎ 2522-3180, General Osório. Sábado e domingo, 17h. R$ 20,00. Bilheteria: a partir das 15h (sáb. e dom.). Até 1º de junho.

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Vladimir (Marcelo Valle) é um fracassado. Sempre foi e, segundo os rumos de sua vida indicam, continuará sendo por muito tempo. Dona de uma lavanderia, sua mulher, Clívia (Letícia Isnard), sustenta o casal como pode. Apenas em contato com Primo (Álamo Facó), amigo tão estúpido quanto fiel, Vladimir se sente um pouquinho superior. Quando a atirada Regina (Inez Viana) surge com um plano para sequestrar seu ex-patrão milionário, o sujeito enxerga a chance de ganhar uma bolada. Mais do que isso: tem a oportunidade de se mostrar capaz de fazer algo direito, mesmo que seja um crime. Escrito por Fernando Ceylão, Como É Cruel Viver Assim busca o equilíbrio entre duas camadas. É uma comédia sobre um improvável quarteto de sequestradores e, à sua maneira, um estudo a respeito da frustração. A direção de Guilherme Piva não perde essa ambiguidade de vista e reforça a pegada cinematográfica perceptível já nos diálogos – que, muitas vezes, remetem às reflexões pop-existencialistas de Quentin Tarantino. Em estado de graça, o elenco valoriza cada linha do texto. Valle dá credibilidade ao rancor de seu personagem sem tirar-lhe a empatia com o público, Letícia é a resignação em pessoa, Facó domina na medida uma figura de tintas caricatas e Inez, impagável, responde pelos mais engraçados momentos da peça (90min). 12 anos. Estreou em 18/4/2014.

Casa de Cultura Laura Alvim – Teatro (245 lugares). Avenida Vieira Souto, 176, Ipanema, ☎ 2332-2015. Quinta a sábado, 21h; domingo, 20h. R$ 60,00. Bilheteria: a partir das 16h (qui. a dom.). Até 8 de junho.

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A previsão para a sexta (16) é de grande concentração de sujeitos cabeludos e vestidos de preto no Circo Voador. No palco não vai ser muito diferente: a atração na casa da Lapa é o quinteto sueco Amon Amarth, idolatrado por seus serviços prestados ao death metal. Johan Hegg (voz), Ted Lundström (baixo), Johan Söderberg, Olavi Mikkonen (guitarras) e Fredrik Andersson (bateria) tocam juntos desde 1999. O grupo surgiu um ano antes, batizado como Skum. Em 1992, foi adotado o nome atual, inspirado na trilogia Senhor dos Anéis, de J.R.R. Tolkien – trata-se da montanha da perdição em sindarin, língua dos elfos criada pelo escritor. Em inglês mesmo, Hegg vocifera as letras das canções, acompanhado por guitarras épicas e pela bateria de Andersson, que parece ter oito braços (todos muito velozes). Nesta nova visita ao Brasil, a banda defende as faixas de seu nono CD, Deceiver of the Gods, lançado no ano passado, considerado por seus autores o mais agressivo e dinâmico da carreira do conjunto. Ao vivo, estão garantidos os sucessos Twilight of the Thunder God, The Pursuit of Vikings e Guardians of Asgaard. A abertura da noite fica aos cuidados dos cariocas da Tamuya Thrash Tribe. 16 anos.

Circo Voador (2?000 lugares). Arcos da Lapa, s/nº, Lapa, ☎ 2533-0354. Sexta (16), a partir das 22h. R$ 200,00. Desconto de 50% com a apresentação do e-flyer ou 1 quilo de alimento não perecível. Bilheteria: 12h/19h (ter. a qui.); a partir das 12h (sex.). IC. https://www.circovoador.com.br.

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Radicada no Brasil desde 1969 e atualmente residindo em Porto Alegre (após temporadas em São Paulo, Rio e Olinda), a artista austríaca recorreu a variadas técnicas desde o início da carreira. Estudou pintura com Iberê Camargo (1914-1994), escultura com Xico Stockinger (1919-2009) e gravura com Eduardo Sued e Anna Letycia. Tal versatilidade se apresenta de forma eloquente em TO na Lona, sua individual no Centro Cultural Correios. O nome da mostra é um trocadilho que junta TO, como Maria assina os seus trabalhos, e o suporte utilizado em doze das obras apresentadas: lonas de caminhão usadas para cobrir carrocerias. Produzidas desde 2006, as criações são, na maioria, pintadas apenas com tinta a óleo, mas algumas ganham intervenções reveladoras do domínio de recursos da artista – gravuras adornam Espelho (2013) e cabeças de ferro chamam atenção dependuradas sobre Janômetro 1 (2011). Efeitos do tempo sobre a lona são exaltados. Furos ganham costuras visíveis, colagens e impressões, enquanto remendos são emoldurados por cores destacadas. No acervo exposto, aliás, a riqueza cromática sobressai, conferindo insuspeita delicadeza a um material a princípio abrutalhado. Encanto parecido provocam os dezessete óleos e acrílicas sobre tela exibidos. Um objeto de madeira, uma série de desenhos em preto e branco e álbuns de gravuras completam a visita.

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Centro Cultural Correios. Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro, ☎ 2253-1580. Terça a domingo, 12h às 19h. Grátis. Até domingo (18).

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