Casos de chikungunya disparam em meio a epidemia de dengue no Rio
O município já ultrapassou a média de casos previstos para o primeiro trimestre deste ano
O município do Rio concentra mais da metade dos casos de chikungunya registrados no estado, de acordo com o Observatório Epidemiológico do Rio (EpiRio). Até agora, dos 1.053 diagnósticos, 514 foram na cidade. A doença em questão é também transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo da dengu e da zika.
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O município já ultrapassou a média de casos previstos para o primeiro trimestre deste ano, em meio à epidemia da dengue. O estudo diz também que o risco de morte por chikungunya continua até três meses após o início dos sintomas.
Entre os principais sintomas estão a febre alta de início repentino e dores intensas nas articulações, que podem se tornar crônicas e persistir por anos. O paciente ainda pode apresentar dores nas costas, pelo corpo, erupções avermelhadas na pele, dores de cabeça, dor de garganta, calafrios, náuseas, vômitos e diarreias.
Ainda não há tratamento antiviral específico para a doença, apenas para o controle dos sintomas. Recomenda-se hidratação e repouso.