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Centenas de pessoas sofrem lesão nos olhos após uso de pomada para cabelos

Instituto municipal de Vigilância Sanitária orienta a suspensão imediata do uso e da venda do produto de beleza

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 6 jan 2023, 14h25 - Publicado em 6 jan 2023, 14h18
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  • Após centenas de pessoas sofrerem lesões nos olhos devido ao contato com uma pomada modeladora capilar, a Secretaria municipal de Saúde e o Instituto municipal de Vigilância Sanitária do Rio orientaram a suspensão imediata do produto.

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    No comunicado compartilhado nesta quinta (6), os órgãos recomendam que tanto a pomada Cassu Braids quanto os demais produtos fabricados pela Microfarma Indústria e Comércio LTDA e distribuídos pelo Instituto Cassulinha Cabelos Comércio e Serviço LTDA sejam suspensos. As lojas com estoque do produto devem suspender a venda ou podem sofrer multas.

    Segundo a Secretaria de Saúde do Rio, foram 195 pessoas que relataram ter problemas nos olhos após o contato com o produto, usado para modelar tranças e penteados, entre o curto período de 26 de dezembro e 2 de janeiro. Em publicação no Instagram da pasta, vários usuários relataram casos de lesões graves na córnea e outras marcas com produtos semelhantes que também tem causado estrago.

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    O IVISA-Rio recomenda os efeitos indesejáveis causados após o uso de produtos cosméticos, de higiene pessoal ou perfume sejam notificados por meio do site da Anvisa. Profissionais e serviços de saúde ou empresas também podem fazer uma queixa sobre um produto ou denunciar um efeito adverso pelo link. Já as suspeitas de irregularidades de empresas podem ser denunciadas pelo telefone 1746 ou pelo portal https://1746.rio.

    O órgão também ressalta a importância de usar e comprar somente cosméticos regularizados junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que podem ser consultados nos sites bit.ly/ConsultasAnvisa e bit.ly/IrregularesAnvisa.

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    Segundo a distribuidora da pomada, o produto tem registro na Anvisa, mas parou de ser comercializado após a suspensão. A empresa afirma que não tinha conhecimento dos casos de lesões. A Anvisa afirma que investiga a situação e que as medidas sanitárias serão tomadas.

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