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Alô donos de celular: polícia prende 8 por revenda de iPhones roubados

Ladrões agiam no Centro, e os aparelhos eram vendidos lá mesmo ou anunciados pela internet; comprá-los pode configurar crime de receptação

Por Da Redação
15 fev 2023, 17h09
Polícia cumpre mandado de prisão na Operação Ligação Direta
Ligação Direta : operação da polícia prendeu receptadores de celulares roubados. (TV Globo/Reprodução)
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Agentes da 5ª DP (Centro) e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ) iniciaram nesta quarta (15) a Operação Ligação Direta, contra a revenda de iPhones roubados no Rio. O objetivo era cumprir 19 mandados de prisão e 12 de busca e apreensão na capital e nos municípios de Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Magé, Mesquita, Japeri, São Gonçalo e Arraial do Cabo. Até o fim da manhã desta quarta (15), oito pessoas haviam sido presas – dois dos alvos já estavam encarcerados. Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Especializada da Capital.Segundo as investigações, os assaltantes agiam no Centro do Rio e roubavam cerca de 160 aparelhos por mês.

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Os objetos dos roubos eram vendidos lá mesmo ou anunciados em plataformas na internet como se fossem originais. A quadrilha também tinha máquinas de cartão de crédito e entregava os telefones em pontos movimentados, como estações de metrô, com nota fiscal falsificada da Apple. Mas, quando os compradores tentavam ligar o telefone, descobriam que o celular estava bloqueado.

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“Ao comprar um celular sem nota fiscal, de procedência duvidosa, o cidadão pode estar cometendo o crime de receptação. Esse tipo de compra, que parece vantajosa pelo preço abaixo do praticado no mercado, alimenta toda uma cadeia criminosa e pode ter custado a vida de uma vítima”, explicou o delegado Deoclécio Assis, titular da 5ª DP e responsável pela operação. Segundo ele, é preciso desconfiar de preços muito atrativos e de exigências como pagamento à vista ou por Pix com entrega sempre na rua ou em estações do metrô. “Fuja de sites duvidosos e perfis desconhecidos em redes sociais. Compre sempre em lojas confiáveis, com nota fiscal legal e garantia de procedência lícita”, recomendou o delegado.

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