Como ficou o Ceasa após dois incêndios consecutivos em menos de 24 horas
Fogo destruiu oito estabelecimentos, entre domingo (30) e (31), mas funcionamento das demais lojas segue normal; não houve vítimas
Após dois dias de incêndios consecutivos, a Central de Abastecimento do Estado do Rio (Ceasa), em Irajá, reabriu as portas nesta terça (01). Três lojas do estabelecimento foram atingidas pelo fogo no último domingo (30), e na segunda (31), um incêndio de grandes proporções destruiu três depósitos de descartáveis, além de uma serralheria e uma loteria. O Corpo de Bombeiros conseguiu controlar as chamas nas lojas atingidas e continuou atuando no rescaldo de alguns focos em um depósito de bebidas no local. Apesar dos danos materiais, não houve vítimas.
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O fogo atingiu o Pavilhão 73 do estabelecimento. Segundo o assessor da presidência da Ceasa, Alberto Fernandes Pereira, a cidade não corre risco de desabastecimento. “Não há risco. Só em Irajá temos mais de 800 permissionários e, lamentavelmente, cinco comerciantes foram vitimados, mas o funcionamento segue normal no mercado”, disse.
Ele descartou, inicialmente, a hipótese de origem na instalação elétrica do estabelecimento e acrescentou que uma investigação interna segue em curso para averiguar alguma falha individual. “Durante alguns anos, estamos implementando um cronograma próprio para modernizar os sistemas preventivos de incêndios“, disse. Questionado sobre o atendimento do Corpo de Bombeiros, ele informou que o local dispõe de um grupamento próprio – 24º GBM (Irajá) – e que não há relatos de atraso no combate ao fogo.
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Depois da conclusão do trabalho os bombeiros, a Defesa Civil do município fará a vistoria para verificar a estrutura do imóvel. De acordo com a Polícia Militar, agentes do 41º BPM (Irajá) e do Batalhão de Rondas Especiais e Controle de Multidão (Recom) foram deslocados para reforçar o policiamento no perímetro do mercado, mas até o momento não houve ocorrências envolvendo detidos no local. A Polícia Civil informou que o caso é investigado pela 27ª DP (Vicente de Carvalho).
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