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Nada para comemorar: casos de violência contra a mulher sobem 45% no Rio

Estudo da Rede de Observatórios da Segurança divulgado nesta segunda (6) reuniu números de sete estados. Números devem ser bem maiores, diz coordenadora

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Agência Brasil Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 6 mar 2023, 19h22 - Publicado em 6 mar 2023, 19h17

Um estudo sobre a violência contra a mulher no país revelou que o Rio apresentou uma alta de 45% em um ano. O relatório: “Elas vivem: dados que não se calam”, da Rede de Observatórios da Segurança, foi lançado nesta segunda (6) e mostra números alarmantes em sete estados: Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro e São Paulo.

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O Rio chegou a registrar ao menos um caso de violência contra a mulher a cada 17 horas, e casos de violência sexual praticamente dobraram, passando de 39 para 75, com episódios de repercussão nacional, como o estupro de uma parturiente cometido pelo anestesista.

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Coordenadora da rede e pesquisadora, Edna Gajop frisa que os números da violência contra mulheres devem ser bem maiores, porque o crime ainda é invisível. E listou situações que podem estar relacionadas a esse aumento, como a maior facilitação da circulação de armas nos últimos nos, o aprofundamento da crise econômica e social vividas na pandemia, a exposição destas mulheres aos seus algozes dentro de suas residências e o desmonte de uma rede de acolhimento e atendimento à mulher.

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“São vários casos acompanhados de mulheres que iam denunciar, e na própria delegacia eram desestimuladas e incentivadas à voltar para casa e a colocar panos quentes. E a gente sabe o quanto isso é danoso e reforça uma situação de violência vivida por ela”, pontua Edna Gajop. 

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No país, a Rede de Observatórios da Segurança registrou 2.423 casos de violência contra a mulher nos estados que estão no relatório. Ou seja, a cada quatro horas ao menos uma mulher foi vítima de violência. Pela primeira vez, Maranhão e Piauí também foram monitorados. Entre os casos registrados, 495 são feminicídios, ou seja, uma mulher morre por ser mulher a cada dia.

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