Caso Rodrigo Crespo: o que a polícia ainda precisa esclarecer sobre crime
O advogado estudava trabalhar para clientes vinculados a jogos de cassino on-line, informação que pode ser importante para as investigações
A prisão temporária dos três suspeitos pela morte do advogado Rodrigo Marinho Crespo está mantida, enquanto caminham as investigações em torno de questões importantes para resolver o crime cometido à luz do dia, no Centro do Rio, quando o advogado foi executado com pelo menos 18 tiros à queima-roupa, por um homem encapuzado que desceu de um carro na Avenida Marechal Câmara, próximo às sedes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Ministério Público e da Defensoria Pública.
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Os detidos são Cezar Daniel Mondego de Souza, Eduardo Sobreira Moraes, e o cabo da PM Leandro Machado da Silva, que tiveram a captura determinada pela Justiça. Testemunhas relataram em depoimentos que o advogado estudava trabalhar para clientes vinculados com jogos de cassino on-line, e a polícia busca a relação dessa informação com o crime.
O mandante da execução é outro ponto importante ainda não revelado, assim como a possível ligação da contravenção e de máfias da cidade: o policial PM Leandro Machado da Silva trabalhava na segurança de Vinícius Drummond, filho do falecido bicheiro Luizinho Drummond, patrono da Imperatriz Leopoldinense. A polícia identificou dois carros clonados, e ainda tenta apreender o veículo usado no assassinato. O carro onde foi feito o monitoramente da vítima foi encontrado em Maricá, na Região dos Lagos
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