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Caso do brigadeirão: mãe de suspeita diz que filha foi induzida por cigana

Carla Cathermol contou à polícia que Júlia, com medo de "poderes mágicos" entregou os bens do empresário Luiz Marcelo Ormond a Suyany Breschak

Por Da Redação
Atualizado em 5 jun 2024, 14h00 - Publicado em 5 jun 2024, 14h00
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Suyany e Julia: cigana se fez passar por mãe que buscava babá para enganar namorado de Júlia. (Reprodução/Instagram)
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Presa suspeita de matar o namorado com um brigadeirão envenenado, Júlia Andrade Pimenta Cathermol ficou em silêncio ao se entregar à polícia nesta terça (4). Ela estava foragida desde o dia 28 de maio.

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A mãe dela, Carla Cathermol, no entanto, declarou à polícia que a filha lhe disse que “fez uma besteira obrigada por Suyany Breschak”, a mulher que se apresenta como cigana e afirma ter R$ 600 mil a receber de Júlia por “trabalhos espirituais de limpeza”. Suyany também está presa.

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Segundo Carla, ela e o marido, Marino Bastos Leandro, estiveram na casa de Júlia no dia 27 de maio e perceberam que a filha estava bastante aflita e abatida, mas que jamais disse que havia matado alguém. A única coisa que ela repetia era “fiz uma besteira obrigada pela cigana.”A mãe, então, decidiu levá-la para Maricá, onde mora. Dias depois, Júlia resolveu se esconder em outro lugar.

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Carla também disse à polícia que Júlia, com medo de “poderes mágicos” entregou os bens do empresário Luiz Marcelo Ormond a Suyany.

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Em seu depoimento, o padrasto de Julia, Marino Bastos Leandro, também disse que a suspeita contou para a família que foi induzida por uma “feiticeira” a fazer uma besteira. E que ela teria feito a tal besteira, pois a mulher afirmou que mataria, por meio de um feitiço, a família toda.

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Hortência Menezes, advogada de Julia, divulgou uma nota em que pede “um olhar mais apurado” na “questão da religiosidade”. “Uma das partes envolvidas é uma orientadora e conselheira espiritual de uma determinada denominação religiosa. Precisamos entender como foram os 11 anos existentes dessa relação, de aconselhamento e de orientação ‘religiosa’ existente com minha cliente, fundamentada na monetização financeira e no medo. Esperamos também encontrar respostas nas provas técnicas que serão produzidas com a quebra dos dados telemáticos, telefônicos e do sigilo bancário dos envolvidos, inclusive da vítima”, emendou.

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