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Carnaval 2023: após sétimo lugar, Mangueira anuncia enredo e reforços

Sob nova direção, Verde e Rosa apostará no protagonismo negro em "As Áfricas que a Bahia canta", dos carnavalescos Annik Salmon e Guilherme Estevão

Por Da Redação
7 jun 2022, 15h20

Em processo de reformulação, após um amargo sétimo lugar no Carnaval de 2022, a Estação Primeira de Mangueira anunciou, nesta segunda (6), seu novo enredo para o desfile de 2023. Com “As Áfricas que a Bahia canta”, a Verde e Rosa pretende voltar à Avenida com uma narrativa de protagonismo negro e mostrará as construções das visões de África na Bahia a partir de sua musicalidade e instituições carnavalescas negras, destacando o protagonismo feminino nesse processo e as lutas contra intolerância, racismo e fortalecimento da identidade afrobrasileira.

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As mudanças começaram no último dia 9, quando Guanayra Firmino se tornou a primeira mulher eleita presidente da Mangueira, aos 58 anos. Ela e Moacyr Barreto compõem a nova gestão à frente da escola no triênio 2022-2025. Nascida e criada no Morro da Mangueira, Guanayra descende de uma linhagem nobre da Mangueira. Bisneta de Júlio Dias Moreira, que foi o segundo presidente da agremiação (1935 a 1937), ela é filha da baluarte e presidente da Velha Guarda da Mangueira, Emergenilda Dias Moreira, a Dona Gilda, e de Roberto Firmino, presidente de 1992 a 19995. Guanayra era vice-presidente da escola e dirige, ainda, a Ala da Comunidade, que criou em outubro de 1992.

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Mangueira anuncia enredo para o Carnaval 2023Agremiação abordará passagens da história preta do carnaval pouco difundidas nas construções cronológicas da festa
Novo enredo: Verde e Rosa investe no protagonismo preto (Mangueira/Divulgação)

A nova diretoria já havia anunciado a chegada dos carnavalescos Annik Salmon e Guilherme Estevão como os responsáveis pelo desfile de 2023. Eles terão a missão de substituir Leandro Vieira, que assinou os seis últimos desfiles da Verde e Rosa e conquistou dois campeonatos do Grupo Especial. Annik é formada em Belas-Artes pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Nos últimos dois desfiles, foi carnavalesca da Unidos do Porto da Pedra, na Série Ouro. Antes, passou pela Unidos da Tijuca, onde integrou uma comissão de Carnaval. Já trabalhou com nomes como Alexandre Louzada e Paulo Barros. Já Guilherme, de 27 anos, é formado em Arquitetura (também pela UFRJ) e fez parte da comissão de carnaval da Leandro de Itaquera, em São Paulo. No Rio, foi figurinista e projetista alegórico na União da Ilha, Renascer de Jacarepaguá e Porto da Pedra, todas na Série Ouro. Na Império da Tijuca, esteve à frente dos carnavais de 2020 e 2022. Outra novidade da escola é a chegada de Claudia Mota, a primeira bailarina do Theatro Municipal do Rio, como nova coreógrafa da comissão de frente, após passagens por escolas como Tradição, Unidos da Tijuca, Unidos do Viradouro, São Clemente, Estácio de Sá, Império Serrano e Imperatriz Leopoldinense. Este ano, Cláudia deu expediente na Paraíso do Tuiuti.

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