Camila Miranda presta atendimento psicológico a mães da Rocinha

Psicóloca é a idealizadora da Roda de Mães, que promove encontros quinzenais com mulheres da comunidade

Por Redação VEJA RIO
Atualizado em 5 dez 2016, 12h00 - Publicado em 8 ago 2015, 01h00
Camila MIranda
Camila MIranda (Lipe Borges/)
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Apaixonada pelo seu trabalho, a psicóloga Camila Miranda nunca poupou esforços para se aprimorar profissionalmente. Depois de se formar pela PUC-Rio, passou quase dez anos estudando em Londres, onde se tornou mestre pela University College London e Ph.D. pelo Institute of Psychiatry. Durante essa temporada, teve uma filha — e foi aí que a distância da família e dos amigos no Brasil se fez sentir com mais força. Como forma de apoio, ela passou a frequentar uma espécie de terapia coletiva para mulheres às voltas com questões da maternidade. Depois de seu retorno ao Brasil, em 2008, Camila desenvolveu, no ano seguinte, um projeto semelhante, chamado Roda de Mães, cujo objetivo é o compartilhamento de experiências para a melhoria das relações familiares e da saúde emocional e social das crianças. Antes restrita às pacientes abastadas de seu consultório na Gávea, a iniciativa logo chegou a mães que não podiam pagar pelo atendimento. “Sempre tive essa vontade de quebrar barreiras e integrar as pessoas. Quando vi que a ideia estava dando certo, resolvi levá-la para um lugar onde havia carência desse tipo de apoio”, conta. 

“Uma mãe mais feliz e amorosa é o maior presente que se pode dar a uma criança”

O local escolhido para desenvolver a ação voluntária foi a Rocinha, favela com a qual Camila já mantinha um laço afetivo por ter ali trabalhado nos anos 1990, durante um estágio. Com o conceito em mente, ela procurou o Instituto Reação, projeto esportivo comandado pelo judoca Flavio Canto, para oferecer o serviço. “Foi perfeito, porque eles já tinham um espaço ocioso, e aquelas mães ficavam sem ter o que fazer enquanto os filhos participavam das atividades.” Implantada no local em 2011, a Roda de Mães foi bem recebida pelas moradoras e hoje conta com encontros quinzenais gratuitos de duas horas de duração. Durante as sessões, cerca de trinta mães compartilham suas experiências e dificuldades, desenvolvendo, ao longo do tempo, um sentimento de solidariedade mútua, resultado que Camila festeja. “Uma mãe mais feliz e amorosa é o maior presente que se pode dar a uma criança. As mães têm um papel de multiplicadoras dentro da família, e eu fico feliz de estar ajudando a formar uma nova geração de cariocas que vai encarar o mundo de maneira mais saudável”, diz a psicóloga, que sonha expandir o projeto para outras regiões da cidade.

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