Caixa tem maior procura no último dia de saques de FGTS inativo

A partir desta terça (1º), a Caixa informa que a retirada do benefício retido em contas inativas será apenas para doentes ou presos

Por Agência Brasil e Redação VEJA RIO
31 jul 2017, 15h16

A imagem mostra um monte de cédulas de dinheiro

As agências da Caixa Econômica no estado do Rio registram aumento no número de clientes na manhã desta segunda (31) em função do último dia de saques de contas inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Em agências da Zona Oeste, por exemplo, funcionários notaram movimentação além do normal e filas maiores antes mesmo da abertura dos bancos.

Vale ressaltar que tem direito a sacar o valor do FGTS inativo quem pediu demissão ou foi demitido por justa causa até 31/12/2015. Uma conta fica inativa quando o cidadão deixa o emprego. O trabalhador, no entanto, não pode sacar o FGTS de uma conta ativa, ou seja, que ainda receba depósitos pelo empregador atual.

A Caixa informou ainda que a partir desta terça (1º) apenas exceções terão direito ao saque: os beneficiários deverão comprovar doença impeditiva à locomoção ou reclusão em regime fechado.

Na última quarta-feira (26), o presidente da República, Michel Temer, assinou decreto prorrogando o prazo para saque até 31 de julho de 2018 somente para a parcela da população que comprovar impedimento no período original.

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Nesta segunda, a Caixa informou que a nova oportunidade será apenas para trabalhadores doentes ou reclusos. Os primeiros precisarão apresentar atestado médico, e os reclusos, certidão em nome do titular da conta obtida junto às varas de Execução Penal ou Criminal, juízo responsável pelo decreto de prisão ou autoridade da unidade prisional. A apresentação deve ser exclusivamente nas agências do banco.

A Caixa criou uma página especial e um serviço telefônico para tratar das contas inativas. O banco orienta os trabalhadores a acessar o endereço ou ligar para 0800-726-2017, para que possam saber o valor, a data e o local mais convenientes para os saques.