Continua após publicidade

Cais do Valongo tenta título de Patrimônio da Humanidade pela Unesco

Bem cultural localizado na Região Portuária é considerado o maior porto de chegada de escravos do mundo

Por Redação VEJA RIO
Atualizado em 5 dez 2016, 12h41 - Publicado em 29 set 2014, 16h54
Cais do Valongo
 (Iphan/Divulgação)
Continua após publicidade

 

O Cais do Valongo, antigo porto do Rio de Janeiro que recebeu cerca de um milhão de escravos durante o século XIX, pode ser reconhecido pela Unesco como Patrimônio da Humanidade. O local, que foi aterrado em 1911 para uma reforma urbanística e redescoberto em 2011, durante as obras de revitalização do porto, já é reconhecido como patrimônio cultural da cidade e do Brasil. Nesta terça (30), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) dará posse aos membros do Comitê Consultivo que elaborará o documento da Candidatura do Cais do Valongo ao título mundial.

+ Dez motivos para visitar o Morro da Conceição

A proposta de candidatura, aceito pela Unesco em janeiro, faz parte de um processo de reconhecimento da matriz africana da capital carioca, expressa no Circuito Histórico e Arqueológico de Celebração da Herança Africana. O pedido de inclusão se dá como parte das ações de comemoração dos 450 anos da cidade do Rio, além da Década Internacional de Afrodescendente, instituída pela Assembleia Geral da ONU. O Comitê responsável por elaborar o documento será composto por integrantes de associações sociais, acadêmicos e representantes das três esferas de governo e terá sua primeira reunião na própria terça (30), no Palácio Gustavo Capanema, no Centro.

Continua após a publicidade

+ Pedra do Sal vira área de proteção cultural

Declarado patrimônio nacional em novembro de 2013, o Cais do Valongo também foi nomeado pela Unesco como patrimônio da memória da diáspora africana, pelo Projeto Rota do Escravo, desenvolvido pela instituição. A eleição do monumento como Patrimônio Mundial representará seu reconhecimento como memória da violência contra a humanidade representada pela escravidão, reafirmando as responsabilidades históricas, não só do Brasil, como de todos os países membros da Unesco. 

+ Igreja de São Francisco da Prainha reabre para visitação

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

a partir de 39,96/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.