Brics: o que significa para o Rio receber mais um evento diplomático

País anfitrião do encontro, Brasil cobra atuação diplomática das nações pede o fim de guerras e tensões

Por Da Redação
2 Maio 2025, 11h26
brics
Brics: em encontro realizado no Rio de Janeiro, Ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, pede o fim de guerras e conflitos  (./Reprodução)
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Em meio à crise global caracterizada por emergências humanitárias e conflitos armados, o Rio de Janeiro sediou o encontro dos Brics – grupo formado por onze países emergentes e em desenvolvimento. O evento reuniu chanceleres das respectivas nações no Palácio do Itamaraty, no Centro, para que os ministros cheguem a um acordo de que posicionamento será adotado nos dias 6 e 7 de julho, quando a cúpula composta por chefes de Estado e Governo terá um novo encontro na cidade. 

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Na última segunda (28), durante a cerimônia de abertura, o Ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, cobrou atuação diplomática e pediu o fim das guerras e tensões. “Esta reunião acontece em um momento em que nosso papel é mais vital do que nunca. Enfrentamos crises globais e regionais convergentes, com emergências humanitárias, conflitos armados, instabilidade política e  erosão do multilateralismo”, declarou Vieira, à Agência Brasil. “Com onze estados-membros representando quase metade da humanidade e uma ampla diversidade geográfica e cultural, o Brics está em posição única para promover a paz e a estabilidade baseadas no diálogo, no desenvolvimento e na cooperação multilateral”. 

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Sem mencionar os Estados Unidos, o ministro acrescentou que os Brics estão alinhados de que a paz não deve ser imposta e, sim, construída. E afirmou que reconhece os interesses estratégicos, econômicos e de segurança de cada membro. Presidente temporário do encontro dos Brics, o Brasil elegeu duas prioridades para destacar: a cooperação do Sul global e a necessidade de firmar parcerias para o desenvolvimento social, econômico e ambiental. O país também leva ao foro internacional a proposta de mudança na governança global, que inclui a reforma e ampliação do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), no qual cinco países têm poder de veto. Entre eles, Estados Unidos, Reino Unido, França, China e Rússia.

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