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Botafoguense, prefeito do Rio ironiza Flamengo: ‘Nosso freguês histórico’

Marcelo Crivella visitou o clube, que completa 116 anos, e teve dificuldade para encontrar torcedores do alvinegro entre os participantes do evento

Por Cleo Guimarães
Atualizado em 12 ago 2020, 21h29 - Publicado em 12 ago 2020, 17h25

O Botafogo recebeu a visita de Marcelo Crivella nesta quarta (12), dia em que o clube completa 116 anos. Torcedor do time alvinegro, o prefeito fez uma visita guiada à sala de troféus e assinou o decreto que batiza com o nome de Beth Carvalho o largo em frente a General Severiano. Crivella aproveitou que estava “em casa” para ironizar o rival Flamengo, time de maior torcida do Rio e do país.

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“O Botafogo é a síntese de uma carioquice especial”, disse, sob o olhar de aprovação do presidente do clube, Nelson Mufarrej. “Antigamente o Flamengo era nosso freguês. Na verdade, é um freguês histórico. Todo mundo sabe que o ‘bicho’ sobre as vitórias era pago antecipado”, afirmou. Em seu passeio pela sede, Crivella teve dificuldade para localizar um torcedor do Botafogo entre os profissionais que estavam trabalhando na cobertura de sua visita.

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O primeiro a ser abordado foi um guarda municipal que acompanhava sua comitiva. “Você é botafoguense?”, perguntou o prefeito. E o guarda, ao lado de toda a cúpula do time alvinegro: “Não, sou tricolor”. Crivella então emendou: “Ô meu Deus do céu! E deixaram você entrar?”.

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Alguns metros à frente, ainda na sala de troféus – e ao lado do presidente Mufarrej -, Crivella tentou mais uma vez. “E você? É Botafogo?”, dirigiu-se a outro integrante da Guarda Municipal. “Não, Fluminense também.” Um dos assessores do clube então perguntou se havia “alguém de vocês” que torcesse pelo time. Um dos guardas levantou o dedo e foi logo festejado pela comitiva botafoguense. “Toma, vai até ganhar um presente, você merece!”, ofereceu o assessor, entregando a ele uma máscara antivírus estilizada com a estrela solitária.

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Depois de fazer um pronunciamento, o prefeito procurou então por botafoguenses entre os jornalistas que faziam a cobertura do evento. “Você é Botafogo, né?”, perguntou a um dos repórteres, que logo rebateu: “Que isso, prefeito! Sou muito vascaíno!”. A profissional da imprensa a seu lado foi logo se anunciando “rubro-negra doente”. Atrás da rodinha que se formou à volta de Crivella, ouviu-se um único “Eu! Eu sou botafoguense!”. E o prefeito: “Ah, Graças a Deus”.

 

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