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Envenenamento com chumbinho: o que ainda falta responder sobre o caso

Polícia procura mulher suspeita de entregar bombom às crianças e tenta esclarecer a motivação do crime; Benjamin, de 7 anos, e Ythallo, de 6, morreram

Por Da Redação
Atualizado em 11 out 2024, 18h06 - Publicado em 11 out 2024, 18h06
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    Ythallo Raphael Tobias Rosa: menino de 7 anos morreu no mesmo dia em que ingeriu doce envenenado  (Internet/Reprodução)

    O Instituto Médico-Legal (IML) confirmou que Benjamim Rodrigues Ribeiro, de 6 anos, e Ythallo Raphael Tobias Rosa, de 7, morreram por envenenamento com chumbinho, de acordo com a Polícia Civil do Rio de Janeiro.  A substância, cuja matéria-prima é o Terbufós, estava em um bombom entregue a elas por uma mulher em uma moto no bairro de Cavalcanti, na Zona Norte. Benjamim morreu na quarta (9) após 10 dias internado, e Ythallo no dia 30 de setembro, horas após comer o doce. As investigações sobre o caso estão em sigilo.

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    Os meninos envenenados estudavam na mesma escola e passaram mal logo após comerem o bombom. Eles foram levados à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Del Castilho quando começarem a vomitar. Ythallo sofreu uma parada cardiorrespiratória e faleceu no mesmo dia, já Benjamin chegou a ser transferido para o Hospital Miguel Couto, na Gávea, onde lutou pela vida por dez dias, mas não resistiu. O médico responsável pelo atendimento confirmou a presença de chumbinho no organismo do garoto, corroborando o laudo inicial de necropsia. No caso de Ythallo, os primeiros exames no IML já haviam detectado grânulos escuros em seu estômago, indicando a possível ingestão do veneno. Os indícios reforçaram as suspeitas desde o início da investigação, que agora se concentram na busca pela responsável.

    “Os sintomas [das crianças] eram muito iguais. Os dois estavam vomitando, desfalecidos. Então, a gente começou a assimilar. Ela [mãe do Ythallo] falou onde que ela morava, que era na região de Cavalcanti, e daí a gente ouviu que ele também estudava na mesma escola que o Benjamim, que é o meu filho. Então, a gente começou a se conectar por histórias”, contou o pai de Benjamim, Felipe Rodrigues.

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    Confira perguntas ainda sem respostas sobre o caso:

    Quem ofereceu o doce às crianças?
    A 44ª DP (Inhaúma), que iniciou as investigações do caso, ouviu testemunhas que indicavam que uma mulher entregou o doce às vítimas. Ela estaria dirigindo uma moto. “Essa mulher teria passado de moto e parado, encontrado as crianças e oferecido bombons. A gente está agora em busca de imagens para identificar esse momento do oferecimento desse bombom e a ingestão pelas crianças”, explicou à época o delegado Marcos Henrique Alves, titular da 44ª DP. Pelo menos um menino teria recusado o bombom e contou a respeito da mulher aos policiais.

    Há algum suspeito/suspeita do crime?
    A Delegacia de Homicídios da Capital, desde a semana passada, procura por uma mulher suspeita de entregar o doce às crianças. Nenhum detalhe sobre a investigação foi divulgado pela Polícia Civil do Rio.

    Qual a motivação para o crime?
    A polícia ainda não indicou uma linha de investigação sobre a motivação.

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