Bienal do Livro terá biblioteca tecnológica imersiva para crianças
Com 500m², espaço infantil apresentará o livro de forma criativa, a partir de atividades lúdicas, para atrair os leitores iniciantes

O livro virará playground na Bienal do Livro Rio 2025. E que playground! Na Biblioteca Fantástica, novo espaço dedicado ao público infantil na festa carioca da literatura, todos são convidados a olhar as histórias a partir de uma nova perspectiva: as publicações viram túneis, personagens interagem, páginas voam, tornam-se labirintos, e a leitura passa a ser uma aventura física. A moral da história é que o lugar, partir da mistura entre tecnologia e fantasia em torno das narrativas, seja não só visto, mas vivido como um refúgio para a imaginação dos pequenos leitores, suas famílias, amigos e professores, numa rede social real. A edição especial da bienal, em que o Rio de Janeiro carrega o título de “Capital Mundial do Livro”, acontece de 13 a 22 de junho, no Riocentro.
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Na prática, o que se viverá no espaço infantil inclui obras em grande escala, transformando a relação de livros e leitores; uma Cabine do Autor, que proporciona encontros entre escritores, ilustradores e leitores; e O Gigante Leitor/Leitora, uma escultura que oferece a oportunidade de cada um se tornar protagonista do espaço. Essa grande brincadeira tem curadoria da agência de conhecimento LERConecta, formada por Rona Hanning, professora e mestre em Educação, formação de professores e Literatura Infantil, pela pedagoga e jornalista Carolina Sanches e por Martha Ribas, formada em comunicação social e produção editorial, com ampla experiência no mercado editorial. As curadoras usam os cenários, as proporções e as dimensões para reforçar a potência dos livros e o que é possível se criar a partir deles, de um jeito contemporâneo, curioso e transformador.
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“A Biblioteca Fantástica nasce para romper com a lembrança convencional que a nossa cultura tem desse espaço, com a percepção de que o livro promove uma experiência introspectiva e que se encerra dentro daquela caixinha pequena quando a gente fecha a última página”, explica Rona Hanning. “Queremos que as crianças não apenas leiam livros, mas habitem suas narrativas”, acrescenta ela, chamando atenção para o fato de que as pessoas poderão atravessar as experiências da biblioteca tanto quanto essas experiências vão atravessá-las.
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“Nosso espaço infantil foi pensado para ser um território mágico, onde os livros deixam de ser objetos estáticos e viram portas para mundos imaginários. Quando apresentamos a literatura de forma lúdica e interativa às crianças, estamos formando leitores mostrando que ler pode ser a mais divertida das aventuras”, diz Tatiana Zaccaro, diretora da GL events Exhibitions, que realiza o evento em parceria com o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel).