Conhecido pelo jeito boa-praça, o cantor, compositor e guitarrista californiano tornou-se ainda mais popular em nossas praias por conta de Boa Sorte/Good Luck, parceria com a cantora Vanessa da Mata. Em sua apresentação na HSBC Arena, no sábado (10), ele vai repetir o dueto com a brasileira. Por telefone, Harper contou um pouco sobre outros parceiros, alfinetou as gravadoras americanas e deixou uma pergunta sem resposta: como ele define a própria religiosidade sendo filho de mãe judia, fortemente influenciado pela música gospel e defensor da liberdade no Tibet.
Em 2008 você fez um show emocionante no Rio. A plateia ajudou?
Sim, é uma das mais entusiasmadas para as quais já me apresentei. Em minhas apresentações tem sempre uma música a capela. No Rio, acabei me estendendo por causa da energia do público. Foi muito desafiador, porque a voz nesse número é muito exigida. No fim deu tudo certo e o show foi realmente emocionante. Dessa vez vou fazer o dueto com a Vanessa da Mata ao vivo. Também gostaria de tocar com Gilberto Gil. Você acha que daria certo?
Sim. Aproveitando que o assunto são parcerias, como surgiram as canções com Ringo Starr?
A primeira vez que nos encontramos foi em 2009, no Radio City Music, em Nova York, para um show. Ali nos aproximamos e ficamos amigos. Depois a amizade se transformou em parceria. Duas das músicas que fizemos estão no meu disco mais recente (Give Till It?s Gone): Spilling Faith e Getting There From Here. Nossas músicas têm muitas influências em comum. Acho que por isso deu tão certo.
Você faz mais sucesso fora dos Estados Unidos. Na França conquistou vários discos de ouro. Por quê?
Acho que as gravadoras na França são melhores do que nos Estados Unidos. Mas não ligo para isso, eu quero é fazer música e que as pessoas ouçam, não importa a nacionalidade. Não sou eu que escolho os meus fãs. São as pessoas que escolhem gostar da minha música.