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Beira-mar

Histórias e novidades sobre a sociedade carioca

Por Carla Knoplech
Atualizado em 5 jun 2017, 13h51 - Publicado em 30 ago 2013, 19h55
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beira-mar-01-abre.jpg (Redação Veja rio/)
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Herdeiros em fúria

Não é só a atuação de Glória Pires, no papel da arquiteta homossexual Lota de Macedo Soares, que tem dado o que falar em Flores Raras. Desde que estreou, há três semanas, o longa deixou os herdeiros de Roberto Burle Marx revoltados. É que o filme conta a história da construção do Aterro do Flamengo e nem sequer cita o paisagista, que fazia parte da equipe de Lota e era o responsável pelos jardins do parque. “O diretor pode fazer o que quiser, mas omitir um fato tão importante como esse é grave. É uma questão de história, do reconhecimento de uma figura tão importante que não pode ser esquecida”, lamenta Haruyoshi Ono, um dos sete beneficiários do espólio. Do seu lado, o diretor Bruno Barreto argumenta: “Não nos propusemos a fazer um documentário, e sim uma obra de ficção, em que licenças são tomadas em nome da narrativa. Tive de suprimir mesmo um par de cenas que talvez deixassem mais calmos os ânimos”.

A CARNE ESTÁ NO PONTO

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Todas as semanas alguém na cidade garante que um dos reis da carne paulista, o empresário Belarmino Iglesias Filho, vai abrir um restaurante no Rio. Depois de muitos anúncios que não se concretizaram, devido ao alto preço dos imóveis por aqui, agora vai. As negociações para que ele abra uma filial do Baby Beef Rubaiyat, eleito doze vezes a melhor casa da categoria por VEJA SÃO PAULO, chegaram ao fim. Para fazer frente ao Pobre Juan, que também veio de São Paulo e já conta com duas filiais sempre lotadas por aqui, o ponto escolhido foi o Jockey Clube da Gávea, onde o restaurante ocupará parte do casario voltado para a Rua Jardim Botânico, abandonado há anos. Como toda a área é tombada, a equipe de arquitetos (Miguel Pinto Guimarães é um deles) já entrou com o pedido no Iphan para dar início às obras.

A convidada mais aguardada

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Enquanto o público estiver de olho nas obras expostas na ArtRio, os donos das galerias terão as atenções voltadas para uma mulher em especial: a cubana Ella Cisneros. Ela foi casada por mais de trinta anos com o ex-magnata da Pepsi Oswaldo Cisneros, cuja fortuna familiar está estimada em 6 bilhões de dólares, e é uma das maiores colecionadoras de arte contemporânea do mundo. A boa notícia para os vendedores: Ella já confirmou presença no primeiro horário da feira, reservado apenas aos melhores compradores. Dona de peças assinadas por Andreas Gursky, Anish Kapoor e William Kentridge, todas expostas ao público em sua fundação em Miami, a bilionária esteve na última edição do evento carioca e levou de uma só tacada quatro obras de artistas nacionais. A mais baratinha delas, um díptico do escultor Carlito Carvalhosa, custou 30 000 dólares.

Mal-estar nos bastidores

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Desde que estreou em Amor à Vida, Marina Ruy Barbosa não parou de acumular polêmicas. Ela se recusou a raspar a cabeleira, como estava previsto na sinopse, e acabou com o papel reduzido. Com isso, enfraqueceu o núcleo, fazendo com que os personagens de Fernanda Machado e Ricardo Tozzi também perdessem força na trama, o que gerou um climão dentro dos estúdios. Comenta-se até que esses atores nem estão mais falando com a jovem. Para tentar limpar a barra de Marina, corre nos bastidores do Projac que sua mãe, Geoconda, teria enviado dez canetas Mont Blanc (um modelo Starwalker custa em média 500 dólares) a diretores da alta cúpula da Globo. O objetivo seria desfazer a má impressão sobre a filha, mas os presenteados teriam mandado devolver o mimo. Geoconda rebateu: “Não tenho dinheiro para tanto, no máximo para um jogo de esferográficas. Estão querendo mexer com a cabeça da Marina, mas não vão conseguir. Quero que provem que eu fiz isso”.

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“Esperamos que essa generosidade continue, para que possamos resolver a pós-jornada com serenidade.” Do bispo auxiliar dom Paulo César Costa, na quarta (28), ao pedir contribuições aos fiéis para sanar a dívida de 90 milhões de reais deixada pela Jornada Mundial da Juventude

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