Perdida na Copa
Figurinha fácil em programas, filmes e comerciais desde sua participação na novela Amor à Vida, Tatá Werneck será a arma secreta do Caldeirão do Huck na Copa. O objetivo: levantar a audiência da atração durante os jogos. “Se tiver protestos, vou para o meio da confusão. Imagina se dou um furo no maior estilo Fátima Bernardes?”, brinca. Mas, com relação ao futebol, ela admite, sem o menor constrangimento, que não tem a mínima ideia do que vai falar. “Não entendo nada. Estou completamente por fora do nome dos jogadores, que dirá da escalação completa. Parei de acompanhar desde o Mundial de 94”, diz. Além da vitória brasileira, o campeonato daquele ano também ficou marcado em sua memória por causa de uma peripécia da avó. A matriarca fez uma promessa de que, se a seleção ganhasse, a neta não poderia mais comer pipoca. “Ela prometeu, mas eu que paguei o pato”, recorda, jurando que desde então nunca mais provou do petisco.
Essa é a nova Nanda Costa
Pelo que se vê na foto ao lado, ela está mais magra, sarada e com cabelos compridos e alisados. Em primeira mão, a imagem revela o novo visual de Nanda Costa para a próxima novela das 9, Império, que estreia em julho. Na trama de Aguinaldo Silva, a atriz será uma emergente que abandonou o filho ainda pequeno e reaparece mais tarde, já casada com um homem rico, disposta a tirar o menino do pai, que trabalha como camelô. “A personagem é diferente de todas que já fiz porque é uma ricaça”, conta a artista, acostumada a encarnar garotas de origem humilde na TV. A fim de se livrar desse estigma, veio a ideia de repaginar o look. “O que as mulheres endinheiradas e com tempo de sobra fazem? Malham. Comecei a fazer treinamento funcional três vezes por semana para secar e definir, além de correr e pedalar.” Já no set, a vida promete ser bem mais tranquila do que na academia. “É um papel sem muita complexidade psicológica. Não precisei ler nenhum livro nem participar de laboratórios.”
Promoção forçada
A fórmula tinha tudo para dar certo. Afinal, trata-se de um musical inspirado no blockbuster do cinema nacional protagonizado por Tony Ramos e Glória Pires. Mas o espetáculo Se Eu Fosse Você, o Musical, em cartaz no Teatro Oi Casa Grande, no Leblon, tem sofrido com a falta de público pagante. A média é de 300 espectadores por sessão, em uma sala que comporta 926 pessoas. Apesar das críticas medianas recebidas pelo espetáculo, a produção põe a culpa na Copa, foco das atenções no momento, e na falta de tato do carioca. “As pessoas desembolsam 200 reais em um jantar, mas não querem pagar para ver cultura. Não entendo isso”, diz Aniela Jordan, sócia da produtora Aventura Entretenimento, a mesma que levou aos palcos Elis, a Musical. A fim de salvar a temporada, que vai até julho, o bilhete mais caro passou de 180 para 100 reais.
Briga de tesouras
Dono da rede de salões de beleza que leva seu sobrenome, Rudi Werner entrou em guerra com a concorrência. O cabeleireiro acusa uma franquia francesa, a Dessange Paris, com mais de 700 lojas espalhadas por Paris e recém-chegada ao Rio, de roubar seus melhores funcionários. “Há trinta anos invisto em uma escola para formar e qualificar a minha mão de obra. Por que eles, que são referência mundial, não treinam a própria equipe em vez de sugar a dos outros? Eu me sinto apunhalado pelas costas”, desabafa, assinalando ainda que a procura é pelos empregados mais experientes, com uma clientela já formada e fiel, e não pelos recém-formados. “O Celso Kamura fez a mesma coisa quando abriu sua filial carioca no ano passado. Posso dizer que 50% do quadro dele era meu”, dispara contra o adversário paulista.
“Quem me critica é porque tem pura inveja”
Na semana passada, enquanto estava no Rio para ministrar um workshop de arte para jovens de baixa renda do Jacarezinho, Romero Britto foi pego de surpresa com um vídeo, que ganhou repercussão nas redes sociais e mostra o funcionamento do que seria um novo aplicativo. O programinha brinca com a onipresença do artista pernambucano, radicado nos Estados Unidos e famoso por estampar seus grafismos coloridos em suportes que vão de quadros a almofadas. Para completar, o software ainda substituiria virtualmente suas obras, em qualquer cenário, por clássicos da pintura. Ele, no entanto, não achou a menor graça. “Os arrogantes defendem a arte como algo exclusivo para elites, mas meu trabalho é democrático. Quem me critica é porque tem pura inveja”, afirma Britto, que anda em campanha para participar dos festejos de 450 anos do Rio. “Adoraria que o prefeito me convidasse para fazer uma escultura em homenagem à Garota de Ipanema. Escreve isso aí bem grande.” Imagina se cola?