Bandeira do Brasil é substituída pela do Rio na Zona Norte

Histórias e curiosidades sobre o Rio e seus habitantes

Por Lula Branco Martins
Atualizado em 2 jun 2017, 12h42 - Publicado em 14 mar 2015, 01h00
bandeira branca
bandeira branca (J.P.ENGELBRECHT/DIVULGAÇÃO/)
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BANDEIRA BRANCA

A praça continua sendo “da Bandeira”, mas de qual bandeira exatamente? Quem passa por ali, a pé ou de carro (e muito motorista trafega pelo local, importante corredor entre a Zona Norte e o Centro), já notou que, desde o início do mês, mudaram as cores do pavilhão. Saíram o verde e o amarelo nacionais, entraram o azul e o branco, com brasão vermelho central, da bandeira do Rio. Com seus dois botos (há quem os chame de golfinhos) a simbolizar que somos um município marítimo, ela ficará hasteada até o fim do mês como parte da campanha Março Azul, do Comitê Rio450. Monumentos públicos como esse e também shopping centers vêm prestando um tributo à cidade colorindo suas fachadas de azul e branco. Fechada por dois anos para a construção de um piscinão contra as enchentes, a praça foi reinaugurada com novas árvores e uma academia de ginástica voltada para a terceira idade. Abaixo, dados do bandeirão.

Comprimento: 6,4 metros 

Largura: 4,5 metros 

Peso: 6,3 quilos

Altura do mastro: 20 metros

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Quanto tempo ficará hasteada: 4 semanas

 NUVENS PODEM SER BELAS


Coqueiros
Coqueiros ()

Foi aberta na segunda passada (9) uma exposição que tem o Rio como modelo, feita de jeito bem informal. Trata-se de cliques do vendedor de roupas Júlio Lopes, tirados “de dentro de ônibus, a caminho do trabalho, ou andando à toa pela cidade”. Na pequena galeria de arte da loja Q.Guai, em Ipanema, podem ser apreciadas vinte fotos como esta, acima, das palmeiras do Jardim Botânico. O registro foi feito há duas semanas, em dia de céu nublado. Ele se deitou no chão, mirou para cima e gostou do quadro, ainda que estivesse contra a luz. “A ideia é mostrar que um olhar único pode ser mais importante do que equipamentos caros”, diz Júlio, que usa simplesmente um celular nesse seu hobby.

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NOMES DO PASSADO E DO PRESENTE


Camisa
Camisa ()

A nova camisa da coleção Geografia do Samba homenageia o bairro da Lapa estampando nomes que fizeram e fazem a história da região. Há lugares explicitamente citados, como “arcos” e “casarões centenários”, símbolos e atitudes ligadas ao imaginário da área, como “boemia” e “diversidade”, e, por fim, também são lembrados artistas famosos com passagens por lá, como Villa-Lobos e Lamartine Babo. Mas nem todo mundo é tão antigo, ou tão conhecido assim. Confira abaixo alguns nomes da “nova geração” que mereceram estar na camiseta. 

Roberta Nistra Cantora, cavaquinista, pesquisadora de MPB.

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Ivan Milanez  Percussionista do Império Serrano, filho de um dos fundadores da escola.

Eduardo Galotti Criador de rodas como as do Trapiche Gamboa, do Severina e do Sobrenatural.

Elisa Addor Cantora, venceu o concurso Jovens Bambas.

Pedro Miranda  Craque do samba sincopado, à Cyro Monteiro.

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A OUTRA LISTA DO JANOT 

Nada a ver com política nem com Petrobras, muito menos com Rodrigo Janot, procurador-geral da República. Primo distante dele (nem o conhece pessoalmente), Marcelo Janot é um dos DJs mais prestigiados da cidade, com carreira na Casa da Matriz e tendo no currículo a abertura do show dos Stones em Copacabana, em 2006. Sua próxima festa será no sábado da semana que vem (21), no Solar de Botafogo. E ele promete lotar a pista com a seleção abaixo.

infografico
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172 PÁGINAS

É o tamanho do livro O Rio que É Azul, recheado de fotos, e todo ele dedicado à relação da cidade com a água, portanto perfeito para a leitura  nestes tempos de crise hídrica. Com lançamento previsto para o dia 25, na Travessa de Ipanema, a obra fala tanto do Rio Maracanã, fundamental para o processo de urbanização, como da Lagoa Rodrigo de Freitas e do Sistema Guandu. Seu autores são Paulo Canedo e Regina Mamede, e a editora, a Bang. Na contracapa, um texto diz que ali estão as “batalhas da cidade” para equilibrar os efeitos da água, doce ou salgada, no dia a dia do carioca.

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