Qual é o bairro do Rio com mais registros de furtos de bicicletas

Crime teve aumento de 59% no estado do Rio e 106% na capital em relação ao ano passado nos primeiros meses de 2025; polícia suspeita de mercado clandestino

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
8 abr 2025, 13h48
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Bicicletas: furto aumentou 59% no estado do Rio e 106% na capital (Heather Smith/Pexels)
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O número de furtos de bicicletas no estado do Rio aumentou em 59% do ano passado para cá. Segundo um levantamento do Instituto de Segurança Pública (ISP), só em janeiro e fevereiro deste ano, foram registrados nas delegacias 838 furtos desse tipo de veículo, uma média de 14 casos por dia. No mesmo período de 2024, foram 526.

Na capital, o avanço desse tipo de crime foi ainda maior: nos dois primeiros meses do ano, ele chegou a 106%. Foram 470 furtos em janeiro e fevereiro, contra 228 no mesmo intervalo de tempo em 2024.

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A delegacia com mais casos registrados em todo o estado foi a do Leblon (14ª DP), com 121 ocorrências. Em seguida, vêm a 77ª DP (Icaraí), 76ª DP (Centro de Niterói), 12ª DP (Copacabana), 16ª DP (Barra da Tijuca) e 9ª DP (Catete).

O número de roubos (subtração de item com emprego de violência ou grave ameaça) de bicicletas no estado também mais que dobrou, mas em escala muito menor: foram 80 casos este ano, contra 34 no mesmo período em 2024.

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Na Zona Sul, chamam atenção dois furtos recentes muito semelhantes. Segundo conta o jornal O Globo, no dia 23 de março, um homem usando máscara cirúrgica, calça jeans e camisa branca abriu com uma chave mestra o portão do prédio onde subsíndico o Milton Augusto da Silva, de 44 anos, mora, no Catete, e entrou no edifício.

Foi até o bicicletário, rompeu as travas que estavam na roda e na bateria, uma delas de aço, cortou uma corrente e desligou o alarme. Em seguida, fugiu com o veículo, comprado há menos de dois meses, que custa 6 mil reais.

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Uma semana depois, na noite de 30 de março, um homem, que vestia roupa muito parecida com a do ladrão do Catete e que também estava de máscara, entrou em um prédio de Copacabana. Usando uma chave mestra, entrou no local, acenou para um morador, foi ao bicicletário e levou uma bike avaliada em 8 mil reais, pertencente à analista de licitação Mariana Fernandes, de 32 anos.

De acordo com a delegada Thaiane Barbosa, titular da 14ª DP, o Departamento Geral de Polícia da Capital (DGPC) tem uma força-tarefa que investiga em conjunto os furtos ocorridos no Rio, e é provável que haja mercado clandestino de revenda de bicicletas, para onde estariam indo os veículos furtados.

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“Não podemos dar detalhes, para não atrapalhar o andamento das investigações. O que posso dizer é que é muito importante que a pessoa furtada faça o registro para que a gente produza um monitoramento das ações”, frisa a delegada, em entrevista ao jornal O Globo.

Nem as bikes alugadas escapam dos ladrões. Responsável pelo sistema de compartilhamento de bicicletas no município do Rio, a Tembici não divulga o número de furtos, mas explica que os veículos têm GPS e alarme. Por isso, a taxa de perdas é inferior a 0,2%, o que significa que mais de 99% das ocorrências são resolvidas com a recuperação do item levado.

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Presidente da comissão de riscos patrimoniais massificados da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), Jarbas Medeiros afirma que algumas seguradoras reportaram um crescimento da procura por seguro de bicicletas elétricas no primeiro trimestre de 2025, principalmente nas regiões Metropolitana e Litorânea.

O preço da apólice varia de acordo com as coberturas contratadas. Se o cliente optar por uma versão básica, com cobertura para acidentes, roubo, furto e assistência, pagará em média de 8% a 10% do valor do bem. Também é possível escolher um seguro mais completo, garantindo danos a terceiros e assistência completa, que sai por 10% a 12% do valor ao ano.

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