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O bairro do Rio com maior área de pontos de procriação de Aedes aegypti

Caju, na Zona Norte, tem espaço equivalente a três campos de futebol favorável a macrocriadouros do transmissor da dengue

Por Paula Autran
17 Maio 2024, 06h00
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Aedes aegypt: pontos como ferros-velhos, borracharias e cemitérios fornecem condição ideal para a reprodução dos mosquitos. (Ministério da Saúde/Reprodução)
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636 000 metros quadrado é a área com possíveis pontos de proliferação do Aedes aegypti, transmissor da dengue, registrada no Caju, na Zona Norte, em 2023. Equivalente a mais de três campos de futebol, é a maior entre os 160 bairros do Rio. Na sequência, aparecem Inhoaíba (441 000), Santa Cruz (332 000), Barra (302 000) e Campo Grande (261 000), na Zona Oeste.

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Os dados fazem parte do levantamento conduzido pelo Laboratório de Inteligência Geográfica em Ambiente e Saúde, do programa de pós-graduação em meio ambiente da Universidade Veiga de Almeida. Usando sensoriamento remoto, o estudo mapeou pontos estratégicos que fornecem condição ideal para a reprodução dos mosquitos, como ferros-velhos, borracharias e cemitérios.

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“Ao combater os macrocriadouros, o poder público pode reduzir de forma eficiente e menos custosa a densidade de vetores”, esclarece o professor Jefferson Santos.

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