Para Gustavo Rodrigues
De volta ao Rio com o elogiado monólogo Billdog, no Teatro Eva Herz, o ator prepara continuação do espetáculo e escreve texto com o autor da peça inglesa
Qual foi o seu primeiro contato com Bane, a peça inglesa que deu origem a Billdog? Em 2011, estava em Londres e tentei assistir a uma peça do Gerald Thomas, mas estava lotada. A bilheteira me indicou Bane, que tinha estourado no Festival de Edimburgo. Era a semana final da temporada e consegui o último ingresso.
Como o Joe Bone, autor, diretor e estrela de Bane, entrou na sua montagem? Resolvi convidar o Joe para me dirigir, já que o sonho dele era conhecer o Brasil. Ele nem pestanejou. Veio e ficou na minha casa. Passamos um mês de intenso trabalho. Depois, o Guilherme Leme também abraçou o projeto e os dois dirigiram.
Originalmente, Bane é uma trilogia. Pode-se esperar por uma sequência? Estamos trabalhando na continuação de Billdog. Assim como na primeira peça, o processo será muito espontâneo. Vou respeitar seu tempo na chocadeira.
BÔNUS
É verdade que você e Joe vão escrever uma peça? Sim. Faremos Billdog 0, mostrando o que aconteceu antes da trilogia. A ideia é estarmos juntos em cena. Teremos sessões na Inglaterra e no Brasil.
O que Billdog representa na sua carreira? É um divisor de águas. Na carreira temos trabalhos pontuais que nos desafiam. O novo está na dificuldade. Com Billdog evoluí muito como artista.