Com aporte de 90 milhões, Museu Nacional entra em nova fase de reformas

Atingido por um incêndio em 2018, edifício do Paço de São Cristóvão tem reabertura prevista para 2026

Por Da Redação
Atualizado em 11 dez 2023, 19h01 - Publicado em 11 dez 2023, 15h39

A fachada do palácio que abriga o Museu Nacional, em amarelo-claro, fotografada à distância, com o jardim à frente. — Museu Nacional: espaço segue em obras, mas a fachada já foi totalmente restaurada (Felipe Cohen/Divulgação)

Destruído após um incêndio em setembro de 2018, e com previsão de reabertura em 2026, o Museu Nacional do Rio de Janeiro foi autorizado a captar mais 90 milhões de reais para a terceira etapa de reforma de seu prédio principal. Os recursos serão captados via Lei Rouanet, após aprovação, em novembro. A nova fase da revitalização inclui a restauração do Paço de São Cristóvão, especialmente para a restauração das coberturas e fachadas dos blocos 2, 3 e 4, além de outras ações no entorno e áreas internas.

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O orçamento preliminar do Projeto Museu Nacional Vive (estimado em 2020) é de 445 milhões de reais (sem considerar acervo). Deste total, já foram captados 265,3 milhões de reais(60% da meta), sendo 144,8 milhões de reais provenientes de recursos federais (via BNDES, MEC, MCTI e Emendas Parlamentares), 20 milhões de reais de recursos estaduais (via Alerj – ainda não repassado) e 100,5 milhões de reais de recursos da iniciativa privada (via Vale e Bradesco). Em entrevista à Folha de S. Paulo, publicada neste sábado (9), o diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner, afirmou que a ideia é reabrir o local com cerca de 50% a 60% de sua área total disponível para o público, e que uma pequena área pode ser reaberta já em 2024, com visitação à sala do meteorito e à escadaria monumental.

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“O Museu já fez tudo o que tinha que fazer e estamos aguardando os recursos. Pedimos audiência com a Alerj, que nos prometeu, em 2019, 20 milhões de reais , que ainda não entraram”, afirmou, em referência a projeto de lei aprovado em agosto de 2020 destinando o montante do Fundo Especial do Parlamento Fluminense à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), gestora do Museu Nacional.

Confira alguns dos reparos propostos:
Executar obras nas fachadas e cobertura
Coleta de águas pluviais
Consolidação estrutural da laje e cobertura
Remoção de árvores
Consolidação dos muros
Desinfestação de pragas
Iluminação
Restauro da escadaria
Restauro do piso
Acabamentos
Restauro de pintura
Estrutura metálica de escadas e elevadores
Alvenaria
Revestimento de piso, paredes e tetos
Infraestrutura de instalação de hidráulica, ar-condicionado, elétrica, especiais e de
incêndio