Como vai funcionar o aplicativo Escola Segura, criado pela prefeitura
Ferramenta à disposição das 1.549 unidades da rede permite registro de ocorrências que vão de ameaça de ataque a problemas relacionados a chuvas e incêndios
As 1.549 unidades da rede municipal de ensino ganham nesta segunda (24) um aplicativo que tem como objetivo fazer o mapeamento e o monitoramento de todas as ocorrências de diferentes tipos de violência que possam vir a ameaçá-las. Batizada de Escola Segura, a ferramenta lançada pela prefeitura do Rio ficará à disposição de diretores escolares, permitindo que eles registrem desde operações policiais até ameaças de ataques.
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Anunciado como “um esforço para tornar a escola um ambiente mais tranquilo e acolhedor” pelo prefeito Eduardo Paes e o secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha, o Escola Segura chega num momento em que professores, estudantes e resposáveis estão inseguros diante de ameaças e ataques ocorridos no país.
Segundo a prefeitura, o aplicativo é destinado às equipes gestoras da rede e tem como objetivo agilizar a comunicação entre as escolas, as coordenadorias regionais de educação, a sede da Secretaria de Educação e outros órgãos públicos, tornando o atendimento e a resolução dos casos de forma mais ágil, simples e unificada. Com a ferramenta de uso simples e intuitivo, a equipe gestora agora vai poder identificar através do Escola Segura qual o tipo de situação se quer reportar. Entre elas:
– Operações policiais
– Furto, roubo e vandalismo
– Violência entre estudantes
– Violência autoprovocada
– Acidentes na escola
– Princípio de incêndio/incêndio
– Chuvas
– Ameaça de Ataque à Escola
– Ataque com arma de fogo e/ou objetos perfurocortantes ou não, com intenção de ferir
– E ameaça de artefato explosivo no espaço escolar
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Os dados gerados pelo aplicativo geram um alerta e sinalizam qual tipo de atuação é necessária naquela escola. Por exemplo, se for um caso de violência entre estudantes, a equipe do Núcleo Interdisciplinar de Apoio às Unidades Escolares (Niap) será acionada. “Por meio dele, podemos saber qual tipo de problema acontece mais frequentemente em cada área da cidade e, a partir daí, criar uma base de dados para entender melhor as questões da nossa rede. Mas, acima de tudo, o aplicativo permite que a gente fique mais próximo do dia a dia das nossas escolas e atue com celeridade na resolução de conflitos”, explica Ferreirinha.