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Ameaçado de despejo, Estação Net Rio convoca cinéfilos para ato

Justiça decidirá na quarta (19) se o cinema permanecerá ou não no edifício em Botafogo, pertencente ao Grupo Severiano Ribeiro

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
17 out 2022, 12h59

Sob ameaça de ser despejado, o Estação Net Rio convidou cineastas, artistas e cinéfilos para realizarem um ato nesta terça (18), às 19h, em prol da permanência do cinema. O destino do espaço deverá ser definido na quarta (19), quando a Justiça decidirá se o Estação ficará ou não do prédio na Rua Voluntários da Pátria, número 35, em Botafogo.

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Em publicação nas redes sociais, o Estação Net de Cinema afirma que está aberto a conversas e negociações. “O Estação quer continuar alegrando a cidade com mais mostras, exposições, peças, shows, filmes, festivais, festas e muito mais! Quer continuar a ser a casa do Cinema Brasileiro!”, afirma o grupo em publicação. O cinema também faz um abaixo-assinado virtual em defesa da sua permanência.

À frente do espaço há 25 anos, o grupo Estação recebeu uma intimação do Grupo Severiano Ribeiro (GSR) em novembro de 2021 para deixar o local. A decisão veio de uma ação foi iniciada pelo GSR em dezembro de 2020, alegando que o Circuito Estação Net de Cinema não pagava o aluguel desde março de 2020, período em que muitos espaços culturais precisaram fechar as portas devido à pandemia da Covid-19. Nesse momento inicial, a dívida do Estação seria de cerca de R$ 860 mil.

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Antes mesmo da pandemia já haviam divergências entre os grupos quanto ao aluguel. Em 2019, o GSR considerou o valor que o Estação pagava de aluguel mínimo (R$ 53 mil) defasado e pediu quase R$ 85 mil. No entanto, o Estação achou o preço mais alto do que o praticado no mercado e a discordância foi parar na Justiça. Por fim, foi determinado um aluguel provisório cujo valor estava no meio-termo, que o Estação vinha depositando até o início da pandemia.

Em novembro de 2021, após o cinema mobilizar o público para permanecer no edifício, a prefeitura tombou o imóvel para preservação de suas características arquitetônicas e culturais. A medida foi tomada em meio ao rumor de que o prédio poderia ser transformado em um residencial, resultando na perda de um dos últimos cinemas de rua da cidade.

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